SA3.13 - SAÚDE DA CRIANÇA (TODOS OS DIAS)
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44094 - “PERAÍ, ESSE CORPO É MEU!”: DISCUTINDO SOBRE ABUSO SEXUAL COM CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA GABRIELA ROMÃO DE ALMEIDA CARVALHO SANTOS - UNEB, MARIANA SANTOS AMARAL - UNEB, LORENA SILVA BARBOSA DE JESUS - UNEB, CAMILA DOS SANTOS ALVES - UNEB, BRUNA EDUARDA GOMES DOS SANTOS - UNEB, IGOR BRASIL DE ARAÚJO - UNEB, SILVANA LIMA GUIMARÃES FRANÇA - UNEB, MARCIO COSTA DE SOUZA - UNEB, GISELE MARIA DE BRITO LIMA - UNEB, MANUELA MACIEL SOUZA CODEÇO - UNEB
Período de Realização A atividade foi planejada durante o mês de maio, sendo realizada no dia 25 de maio, turno matutino.
Objeto da experiência Demonstração da importância de ações educativas sobre abuso sexual em escolas e de utilizar atividades lúdicas para orientar as crianças.
Objetivos Discutir uma experiência de ação educativa sobre abuso sexual com crianças em idade escolar pela Estratégia Saúde da Família.
Metodologia Trata-se de um relato de experiência vivenciado por residentes do programa multiprofissional de residência de Saúde da Família, estagiárias de enfermagem, estudantes de enfermagem e enfermeiras de uma Unidade de Saúde da Família (USF) da cidade de Salvador-Bahia. Foram realizadas ações educativas sobre abuso sexual com crianças de 10 a 11 anos que cursam Ensino Fundamental I em uma escola particular que se localiza no território de abrangência da referida USF, a pedido da gestão desta escola.
Resultados Foi apresentado o vídeo “Isabela Todabela”, contando uma história sobre o abuso sexual. Depois, realizou-se a dinâmica “Semáforo do toque”, sendo confeccionadas placas verdes que representavam “pode”; amarelas, “atenção”; e vermelhas, “proibido”. Apresentou-se uma parte do corpo humano e as crianças foram solicitadas a levantarem as placas. Problematizou-se então sobre como identificar o abuso, situações suspeitas e a quem pedir ajuda, realizando a dinâmica novamente para avaliar o aprendizado.
Análise Crítica As crianças demonstraram interesse sobre o assunto que nunca havia sido abordado na escola. A inexistência da discussão sobre abuso sexual na escola nos coloca a refletir sobre as estratégias de enfrentamento deste problema. Assuntos sérios, tais como o abuso, podem ser abordados de forma criativa, utilizando pedagogias problematizadoras e atividades lúdicas. Os trabalhadores da ESF podem construir ações educativas para promover reflexões sobre sexualidade de forma não tradicional nas escolas.
Conclusões e/ou Recomendações Discutir sobre o abuso sexual de forma dinâmica e problematizadora é uma forma de fortalecer medidas de prevenção, orientar as crianças a se conhecerem e se protegerem, demarcar limites e buscar ajuda quando em situação de risco. É papel da ESF realizar intervenções de saúde nas escolas, porém utilizar metodologias criativas contribuem para o melhor aprendizado das crianças e maior envolvimento com o processo saúde-doença da comunidade escolar.
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