SA3.13 - SAÚDE DA CRIANÇA (TODOS OS DIAS)
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41317 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA CRIANÇA DE RISCO NA XII REGIÃO DE SAÚDE DE PERNAMBUCO MARIA GORETTI DOS SANTOS FEITOSA - ESPPE, GABRIELA FARIAS NAZÁRIO DE OLIVEIRA - ESPPE, JHONATA WILLIAN AMARAL SOUSA - ESPPE, MÔNICA DA SILVA PEREIRA - ESPPE, THAINÁ RAYANE BEZERRA LEMOS - ESPPE, THAÍS REGINA SOUTO GOMES - ESPPE, INGRID RAYANNE LINS DE OLIVEIRA - SES- PE, GIANNE DE OLIVEIRA RODRIGUES - SES- PE, THUANNI NAIRA DE ANDRADE CORDEIRO - SES-PE, DANIELE UCHÔA BARROS ALVES - SES-PE
Apresentação/Introdução Vários são os fatores de risco que interferem na situação de saúde de crianças. Desta forma, objetiva-se apresentar alguns indicadores de saúde, considerando esses fatores na construção do perfil epidemiológico de crianças que residem em municípios (dez) que compõem a XII Regional de saúde do estado de Pernambuco.
Objetivos Apresentar o perfil epidemiológico da criança de risco residentes em municípios da XII Região de Saúde do estado de Pernambuco
Metodologia Realizou-se um estudo quantitativo de caráter descritivo, tendo como amostra crianças e mães residentes nos municípios da XII Regional de Saúde. As variáveis estudadas para identificar fatores de risco das crianças foram: Baixo peso ao nascer; Mães adolescentes (≤ de 19 anos); Mães com baixa escolaridade; Prematuridade; Consultas de pré-natal (≤ 7 consultas); Malformação congênita. Foram coletados dados referentes ao período de 2015 a 2021 através do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM).
Resultados Identificou-se que o número de crianças com peso inferior a 2.500kg na XII Regional diminuiu gradativamente a partir de 2018. Quanto aos nascidos vivos prematuros, ocorreu elevação da taxa em três municípios: Aliança 13.0, Itaquitinga 12.8 e Condado 12.3.
Acerca das mães adolescentes, observou-se a predominância desta população de 14-19 anos. Sobre as mães com baixa escolaridade, no fundamental I, os dados variam entre 6.8 a 15.7%. Em relação à malformação congênita houve uma maior concentração nos anos de 2015-2016. No que se refere aos exames de pré-natal, apenas os municípios de Goiana e Itaquitinga atingiram um percentual menor que o indicado (70%) dessas consultas em 2021.
Conclusões/Considerações Observou-se a importância das análises dos dados epidemiológicos como um importante instrumento de avaliação dos problemas nos serviços de saúde, com justificação no fato de que, parte dos problemas ocorridos durante a gravidez e parto são considerados evitáveis. Faz-se necessária a intervenção dos setores de saúde desde o planejamento familiar, no sentido de minimizar ou eliminar os riscos à saúde das mães e bebês.
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