SA3.13 - SAÚDE DA CRIANÇA (TODOS OS DIAS)
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40764 - CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: VIVÊNCIAS E CENÁRIOS DE CUIDADO NA PERCEPÇÃO DO CUIDADOR/TUTOR LÚCIA CATARINA GONÇALVES DA COSTA E SILVA CANELA - IESC/RFRJ, INGRID MONTEIRA DA SILVA, ANNA CAROLINA CASTO DE OLIVEIRA
Apresentação/Introdução No município de Cabo Frio/RJ existem cerca de 23,5% da população com deficiência, 18.6% com deficiência visual, 6.5% motora, 4.5% auditiva, 1.7% mental. Neste sentido, considerou-se relevante uma abordagem direcionada aos cuidadores de crianças e adolescentes com deficiência realizada em unidades básicas de estratégia de saúde da família a fim de conhecer suas vivências na atenção primária.
Objetivos Conhecer os espaços de cuidado e identificar as peculiaridades de assistência para promoção da saúde e prevenção de agravos na criança e adolescente com deficiência na atenção primária, sob a percepção dos cuidadores.
Metodologia Estudo exploratório de abordagem qualitativa. Sujeitos foram os responsáveis/cuidadores com tutela de crianças e adolescentes com deficiência. O critério de inclusão incluiu-se cuidadores com mais de18 anos cadastradas na unidade básica de saúde. Foram excluídos os responsáveis não tutores. A coleta se deu por entrevista semiestruturada pelo roteiro de entrevista. Preceitos éticos respeitados com termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelo cuidador e pesquisa aprovada pelo comitê de ética com parecer:2.303.010. O cenário de pesquisa foram 4 Unidades básicas do município de Cabo Frio/ RJ e a residência dos cuidadores. A análise dos dados sob análise de conteúdo de Bardin.
Resultados O serviço no espaço de cuidado comum foi a estimulação precoce, através da terapia ocupacional, fonoaudiologia e fisioterapia em instituições privadas ou filantrópicas Houve deficiência no acesso a informações sobre serviços oferecidos na rede pública para a pessoa com deficiência como uma barreira programática. Como barreira pedagógica cita-se a carência no acolhimento da clientela com falta de profissionais preparados e a não priorização em alguns atendimentos, como vacinação e marcação de consultas. . Os sujeitos almejam acesso na rede pública com serviços de terapia ocupacional, terapia de grupo, palestras a respeito do tema e referência para centros de reabilitação.
Conclusões/Considerações A urgência de investimento pela gestão em recursos materiais para exames diagnósticos e terapêuticos e oferta de serviços por profissionais multidisciplinares. A terapêutica de uma pessoa com deficiência nem sempre é possível na rede pública de saúde sendo oneroso para família. O tratamento da deficiência seja proposto sob a perspectiva do binômio família-pessoa com deficiência. Assim, cuidar e capacitar a família é fundamental.
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