SA3.13 - SAÚDE DA CRIANÇA (TODOS OS DIAS)
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39400 - ALEITAMENTO MATERNO ENTRE AS PUÉRPERAS DO MUNICÍPIO DE SENHOR DO BONFIM-BA CÁTIA VANESSA RODRIGUES DOS SANTOS - UNEB, MÁRCIA REJANE LEITE DA SILVA MARTINS - UNEB, SÁLEM RAMOS DE ALMEIDA - UNEB, ANA LUÍSA MACEDO DE AMORIM - UNEB, ELISA MIRELLY PEREIRA BISPO - UNEB, FERNANDA LARISSA BORGES DA SILVA - UNEB, MIRELLE CARVALHO DE BARROS - UNEB, NÁTALY VIVIANE MAIA GAMA DA CUNHA - UNEB, MAGNA SANTOS ANDRADE - UNEB
Apresentação/Introdução O Ministério da Saúde recomenda a amamentação exclusiva até o 6º mês de vida do recém-nascido, complementada até dois anos ou mais. Devido à importância para a nutriz e bebê, a educação em saúde sobre a execução e benefícios do aleitamento deve começar desde o pré-natal, visando garantir o sucesso da prática no pós-parto, evitando assim o desmame precoce.
Objetivos Verificar as características do aleitamento materno e os fatores associados à realização dessa prática entre as puérperas residentes de Senhor do Bonfim-BA.
Metodologia Estudo quantitativo, descritivo-analítico, transversal. Participaram 97 mulheres entre 3 e 6 meses de pós-parto, residentes da zona urbana de Senhor do Bonfim-BA. A coleta de dados ocorreu entre junho/2019 a janeiro/2020, através de entrevistas domiciliares. Na análise dos dados, a variável dependente foi “Aleitamento materno”, dividida em 2 categorias: "sim” (aleitamento misto/exclusivo) e “não” (já havia interrompido/não amamentou). As variáveis independentes foram: sociodemográficas, realização do pré-natal e da consulta de pós-parto. Para verificar associações entre as variáveis, utilizou-se teste Qui-Quadrado/Fisher, sendo considerada associação quando p < 0,05.
Resultados Dentre as 97 pesquisadas, 75,2% (73) estavam amamentando e dessas, 83,6% (61) realizavam aleitamento misto. 95,9% (70) das mulheres em aleitamento responderam ter intenção de manter a prática até o sexto mês de vida da criança. Em relação às características sociodemográficas, 75,3% (73) tinham idade menor ou igual a 34 anos, 85,6% (83) estavam em união estável, 80,4% (78) se auto referiram como pretas/pardas, 87,6% (85) tinham 8 ou mais anos de estudo e 46,4% (45) pertenciam às classes sociais D e E. 99% (96) das puérperas fizeram pré-natal e 67% (65) foram à consulta de puerpério, Não foram observadas associações entre o fato de amamentar e as variáveis independentes.
Conclusões/Considerações Aproximadamente um quarto das mulheres pesquisadas não estavam amamentando. Ademais, os aspectos sociodemográficos e os antecedentes obstétricos não tiveram associação estatisticamente significante com o conhecimento sobre amamentação. As informações levantadas pelo estudo podem ser utilizadas para reestruturar o pré-natal e a consulta puerperal ofertada, de modo a atender às necessidades e fortalecer o aleitamento.
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