Sessão Assíncrona


SA3.11 - RASTREAMENTO E MONITORAMENTO DA ATENÇÃO AO CANCER (TODOS OS DIAS)

43053 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ACOMETIDOS POR CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA NA BAHIA DE 2014-2020
CAMILLA DE ALMEIDA SANTOS - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRUY. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR. DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE SALVADOR, ALAN DA SILVA VITORIO - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRUY., ANA PAULA MEDEIROS PEREIRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR. DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE SALVADOR/INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, CÍNTIA CAROLINA SILVA GONÇALVES - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRUY. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, ÊNIO SILVA SOARES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR. DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE SALVADOR, MILLANI SOUZA DE ALMEIDA LESSA - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRUY. INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, TIAN CRISTIANE DOS SANTOS DANTAS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR. DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE SALVADOR


Apresentação/Introdução
O Câncer de Pele não Melanoma (CPNM) é uma neoplasia de etiologia multifatorial, de maior incidência no Brasil, apresentando baixa letalidade e mortalidade.

Objetivos
Descrever a situação epidemiológica de pacientes acometidos por CPNM na Bahia, entre 2014 e 2020, notificados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS).

Metodologia
Estudo quantitativo transversal, realizado com dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS) a partir dos casos notificados por CPNM entre os anos de 2014 a 2020. A população utilizada para cálculo do coeficiente de mortalidade foram extraída das estimativas preliminares elaboradas pelo Ministério da Saúde. A extração e análise dos dados foi realizada em outubro de 2020. Foram realizadas análises dos dados a partir dos critérios de Região/Unidade da Federação, ano de atendimento, internações de regime público e privado, sexo, raça/cor, faixa etária e óbitos.

Resultados
Foram registradas no período analisado 261.432 internações por CPNM no Brasil, com tendência de crescimento entre os anos 2014 a 2019. A região Sudeste concentrou a maior proporção de internações (41,3%), seguida da Sul (32,2%) e Nordeste (16,5%). As internações predominaram entre indivíduos do sexo masculino (51,9%), raça/cor branca (65,5%) e acima de 70 anos (47,1%). A Bahia apresentou 7.456 internações (2,9% das internações do Brasil), sendo o 7° estado com maior número de óbitos (n=140), com coeficiente de mortalidade de 1,90. O maior quantitativo dos indivíduos que evoluíram para óbito foram do sexo masculino (n= 88;63%), raça/cor negra (n=44;71,4%), mais de 70 anos (n=77;50,7%).

Conclusões/Considerações
O CPNM é um problema de saúde pública, sendo passível de cuidados preventivos e diagnóstico precoce, possibilitando ações estratégicas em educação em saúde que visem minimizar possíveis agravos e proporcionar melhor qualidade de vida. Salienta-se a necessidade de fortalecimento das ações de monitoramento e vigilância em saúde, com atenção para a importância da completude das informações nas fichas de notificação.