SA3.10 - DOENÇAS DE TRANSMISSÃO VETORIAL: DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA (TODOS OS DIAS)
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43172 - PERFIL DA DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE FEBRE CHIKUNGUNYA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NO PERÍODO DE 2015 A 2019 GABRIEL RODRIGUES DA SILVEIRA - ENSP/FIOCRUZ, GEANI DE OLIVEIRA MARINS - ENSP/FIOCRUZ, ANDRÉ REYNALDO SANTOS PERISSÉ - ENSP/FIOCRUZ
Apresentação/Introdução Os primeiros casos de Chikungunya no estado do Rio de Janeiro foram notificados no ano de 2014 e desde sua introdução milhares de casos foram registrados. Entender a distribuição espacial e temporal dos casos, identificando os territórios e populações mais afetados é fundamental para a formulação de políticas públicas de enfrentamento a Chikungunya e se constitui no objetivo deste trabalho.
Objetivos Identificar os municípios e regiões de saúde do estado do Rio de Janeiro com as maiores concentrações absoluta e relativa de casos notificados de Chikungunya no período de 2015 a 2019 e analisar como esses casos se distribuíram temporalmente.
Metodologia Estudo ecológico com base na população residente no estado do Rio de Janeiro. Foi realizada uma análise exploratória da distribuição espacial dos casos de Chikungunya por município e região de saúde durante o período de 2015 a 2019 através do número absoluto de casos e das taxas de incidência por 100.000/habitantes. Os casos prováveis de Chikungunya por município foram obtidos da SES-RJ, através do TabNet estadual, disponível em: < https://www.saude.rj.gov.br// >. Para a incidência, foram calculadas e comparadas as taxas brutas, bayesiana global e local. Para as análises, gráficos e mapas foram utilizados os softwares Microsoft Excel (2016), GeoDa (v. 1.20.0.8) e QGIS (v. 3.22).
Resultados Foram registrados no estado do Rio de Janeiro 171.274 casos prováveis de Chikungunya no período de 2015 a 2019, com uma taxa de incidência de 176,6 casos por 100.000/hab.
Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes, São Gonçalo, Itaboraí e Itaperuna foram os municípios com maior número absoluto de casos representando 64,1% do total do estado para o período. Com relação a taxa de incidência, as maiores foram registradas em Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana, Miracema, São João da Barra e Porciúncula.
Por Região de Saúde do estado, a Metropolitana I, Metropolitana II e Norte concentraram os casos totais, porém as maiores taxa de incidência foram na região Noroeste, Norte e Metropolitana II.
Conclusões/Considerações Os casos se concentraram na capital e em municípios populosos nos anos de 2016, 2018 e 2019, com alguns municípios menores como Itaperuna e Maricá registrando altos números de casos. As maiores incidência ocorreram em municípios menores, das 5 maiores 4 foram em municípios com menos de 40 mil habitantes. A heterogeneidade da distribuição de casos resulta na necessidade de repasses diferenciados a longo prazo para o acolhimento dessas populações.
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