SA3.8 - ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: CONSTRUINDO VINCULO E INTEGRALIDADE DO CUIDADO (TODOS OS DIAS)
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41961 - A PRÁTICA DAS PICS NO BRASIL: UM PANORAMA EXPLORATORIO EM 2013 E 2019
TELMA DE CASSIA DOS SANTOS NERY - INSTITUTO MEDICO SALETTE
Apresentação/Introdução
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) é hoje uma realidade, na atenção primária à saude. Estima-se que a homeopatia(2017), em todo o mundo,foi utilizada por cerca de 500 milhões de pessoas como forma terapêutica , representando 7% da população mundial. Importante identificar e divulgar no Brasil o conjunto de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS).
Objetivos
Analisar e descrever evolução e prevalencia da utilização das praticas integrativas e complementares em saúde no Brasil nos anos 2013 e 2019
Metodologia
Estudo descritivo tendo como base levantamento bibliográfico e análise dos relatórios da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Instituto Brasileiro de Geografia ( IGBE) aplicados por domicilios nos anos 2013 e 2019. Os dados são trabalhados em excell e foram analisados:tipo de prática utilizada, frequencia de uso, genero, idade, raça/cor, escolaridade e região
Resultados
Em 2013 usaram PICS 3.8% e 2019 foram 4,6% . Norte (5,7% 2019 e 5,9% em 2013) , Sul (5,4% 2019 e 5,2% em 2013),Centro Oeste (3,6% em 2019 e 3,7% em 2013), Nordeste (4,4% em 2019 e 3,5% em 2013),Sudeste (4,4% em 2019 e 3,1% em 2013). Relatório de monitoramento no Brasil (2017 a 2019), 41.952 UBS ofertavam PICS, sendo NE (1), SE (2), S(3), N(4), CO(5).Mulheres mais utilizaram e maiores de 60 anos; branca 2013= 4,15% e 2019 = 5.6%; preta 2013= 3.6% e 2019 = 4,0%; e parda 2013 = 3,5% e 2019 = 3,7%. Plantas medicinais e fitoterapia -PMF (58,0%), acupuntura-Ac (24,6%), homeopatia (19,0%). PMF mais utilizada nas regiões: N (89,9%), NE (81,5%),S e CO . Na Sudeste a Ac (37,5%) foi mais frequente
Conclusões/Considerações
Houve um aumento no relato de uso de alguma PICS, com alterações por regiões. A proporção de pessoas que utilizaram alguma prática integrativa e complementar aumenta à medida que a faixa de rendimento domiciliar per capita se torna mais elevada. Os dados oficiais da pesquisa do IBGE podem orientar incrementação de politicas publicas regionais para praticas integrativas e complementares de saúde no Brasil.
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