SA3.6 - ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS NA APS: TERRITÓRIOS E INTEGRAÇÃO (TODOS OS DIAS)
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39317 - O TERRITÓRIO COMO INSTRUMENTO PARA PLANEJAMENTO DAS AÇÕES NA APS: PERCURSO METODOLÓGICO LAUANA BORGES PEDROSO - UFCSPA, MÔNICA MARIA CELESTINA DE OLIVEIRA - UFCSPA, MARTA QUINTANILHA GOMES - UFCSPA
Período de Realização Abril de 2022 à agosto de 2022
Objeto da experiência Construir estratégias coletivas junto à equipe de Saúde da Família (eSF) para a realização do mapeamento de seu território adstrito
Objetivos O objetivo geral é desenvolver com a eSF os mapas inteligentes do território. Os objetivos específicos são compreender o conceito de território vivo com a eSF; levantar dados do território da eSF através do mapeamento participativo; organizar o processo de trabalho da eSF a partir do território.
Metodologia Esta experiência faz parte de uma pesquisa realizada para o trabalho de conclusão do mestrado profissional em Saúde da Família. Trata-se de uma pesquisa-ação dividida em 4 fases: 1ª- apresentada a pesquisa e validado o planejamento junto a ESF; 2ª-está se realizando um mutirão de atualização cadastral das famílias do território adstrito; 3ª-a pesquisadora organizará os dados em planilha; 4ª-serão realizadas oficinas com os profissionais da ESF para elaboração de mapas inteligentes do território.
Resultados Atualização dos cadastros dos usuários nas microáreas sem agente comunitário de saúde, envolvimento de todos os profissionais da equipe no cadastro dos usuários bem como maior apropriação do território adstrito a eSF, aumento do número de visitas domiciliares realizados pelos diversos profissionais da eSF. Ao final é esperado desenvolver mapas do território adstrito e propor a adoção desse instrumento como uma das ferramentas de apoio ao planejamento e gestão das ações desenvolvidas pelas eSF.
Análise Crítica Dificuldade de manutenção do planejamento inicial do mutirão (e provavelmente das fases subsequentes) devido a demanda no serviço, condições climáticas, afastamentos de profissionais do serviço. Pode-se observar o desconhecimento de alguns profissionais em relação as fichas de cadastro domiciliar e territorial e cadastro individual, e em alguns casos mesmo que os profissionais já as utilizassem, não eram totalmente preenchidas faltando dados importante para levantamentos dos DSS da população.
Conclusões e/ou Recomendações A atualização cadastral e mapeamento do território exige apoio da gestão local/municipal e compromisso com o planejamento construído pela equipe e com a organização das demandas vinculadas as atribuições especificas de cada profissional para que seja possível o desempenho de uma atribuição comum todos. A partir da experiência fica claro o papel do agente comunitário de saúde enquanto elo entre eSF e população adstrita.
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