Sessão Assíncrona


SA3.5 - SABERES E PRÁTICAS NA APS: PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO (TODOS OS DIAS)

43731 - OS DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE NO SUS
CAROLINE MARTINS BRASIL - GHC, GABRIELA SILVEIRA TEIXEIRA - GHC, ALINE DE CARVALHO MOREIRA - GHC, SOFIA LOPES PICCININI - GHC, ANDRESSA AMARAL DARIVA - GHC, SCHEILA MAI - GHC, CAROLINA MIRANDA BRITTO - GHC


Apresentação/Introdução
As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) foram institucionalizadas através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, e são compostas por 29 práticas, sendo estas a acupuntura, reiki, yoga, etc. As práticas são baseadas em evidências científicas, podendo ser aplicadas em todas as unidades de saúde, no entanto, poucas são as unidades que as oferecem.

Objetivos
Relatar os desafios na implementação das PICS no SUS, assim como, informar os benefícios que poderiam ser obtidos com estas práticas.

Metodologia
Foi realizada uma revisão na plataforma de dados Scielo para analisar o custo-benefício das práticas, as suas indicações, potencialidades e fragilidades.
Portanto, foi utilizado o termo de busca “práticas integrativas e complementares”, incluindo o período de 2018 a 2022 e foram encontrados um total de 66 artigos.


Resultados
As PICS se mostraram eficazes na promoção de saúde, na redução da frequência de transtornos mentais, redução da medicalização, no empoderamento e na ausência de efeitos colaterais. Além disso, as PICS representam uma alternativa ao modelo biomédico, sendo uma perspectiva ampliada do ser humano. Os desafios na sua implementação iniciam-se na graduação, em que menos de 50% das graduações em saúde do país estudam sobre as PICS. A falta de oferta em diversas unidades de saúde, os turnos disponíveis apenas em horário comercial, a falta de profissionais, de divulgação das práticas e o cenário atual de pandemia também representam outras barreiras de acesso à população.

Conclusões/Considerações
Mostra-se necessário a inserção da temática na graduação, haja vista, que faltam profissionais capacitados para essa prática complementar. Portanto, percebe-se que as PICS são uma estratégia de cuidado eficaz e de baixo custo, sem efeitos colaterais e que promovem o autocuidado. Especialmente na atenção primária, pois é a porta de entrada da população no contato com os serviços, e o principal ambiente para prevenção e promoção de saúde.