SA3.5 - SABERES E PRÁTICAS NA APS: PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO (TODOS OS DIAS)
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39463 - PREVENÇÃO, DETECÇÃO E ASSISTÊNCIA À DEFICIÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO
THAIS FERNANDA TORTORELLI ZARILI - UNIOESTE, ELEN ROSE LODEIRO CASTANHEIRA - UNESP, LUCEIME OLIVIA NUNES - USP, CAROLINA SIQUEIRA MENDONÇA - UNESP
Apresentação/Introdução
A Atenção Primária à Saúde (APS) é componente da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e deve desenvolver ações de prevenção primária, que antecedem a instauração de condições de deficiência; secundária, relativas à redução ou recuperação de comorbidades que podem resultar em deficiência; diagnóstico precoce; e atenção integral às pessoas com deficiência.
Objetivos
Avaliar o desempenho de serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) do Estado de São Paulo para prevenção, detecção e assistência à deficiência congênita e adquirida em todos os ciclos de vida.
Metodologia
Pesquisa avaliativa com 126 indicadores do instrumento de Avaliação da Qualidade de Serviços de Atenção Básica QualiAB no Estado de São Paulo que referem-se à dimensão avaliativa Atenção à Deficiência em Serviços de APS, dividida em 5 domínios: 1- Estrutura (Insumos e Recursos Humanos), 2- Qualificação da Atenção ao Pré-natal, 3- Qualificação da Atenção à Saúde da Criança, 4- Prevenção de incapacidades relacionadas a condições crônicas e 5- Atenção à Pessoa com Deficiência e ao Cuidador. Obteve-se o escore pela soma de respostas positivas e analisou-se as associações com variáveis independentes sobre planejamento, avaliação em saúde e rede de apoio, por meio de regressão linear múltipla.
Resultados
Foi respondido por 2739 serviços de saúde em 514 municípios do estado. O percentual de desempenho para a dimensão Atenção à Deficiência em Serviços de Atenção Primária à Saúde foi 60,0%, “Estrutura (Insumos e Recursos Humanos)” de 72,7%, “Qualificação da Atenção ao Pré-natal” de 68,7%, “Qualificação da Atenção à Saúde da Criança” de 56,1%, “Prevenção de incapacidades relacionadas a condições crônicas” de 55,8% e “Atenção à Pessoa com Deficiência e ao Cuidador” de 53,7%. Houve associação significativa com variáveis relacionadas ao tipo de serviço e de participação em avaliações de serviços.
Conclusões/Considerações
O desenvolvimento de uma atenção integral na APS empreende esforços, a partir do diagnóstico da situação de saúde, promovendo autonomia das pessoas e modificações nos determinantes em saúde. Há muito em que avançar para qualificação da atenção à deficiência na APS, mesmo que a RCPcD esteja publicada desde 2012, a efetivação da construção de redes de atenção depende de complexas construções micro e macropolíticas.
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