Sessão Assíncrona


SA3.5 - SABERES E PRÁTICAS NA APS: PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO (TODOS OS DIAS)

39335 - ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO NA ASSISTÊNCIA PRESTADA A PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: VIVÊNCIAS EM UMA UBS INTEGRADA NO ALTO SERTÃO PARAIBANO
FÁTIMA RAFAELLA SILVA AMARAL - ESP/SES-PB, KEICY PRISCILA MACIEL VIEIRA - ESP/SES-PB


Período de Realização
De 08 de março a 22 abril de 2022.

Objeto da experiência
Fortalecer a Rede de Doenças Crônicas da 10ª Região de Saúde da Paraíba como parte do Rodízio da Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva.

Objetivos
Apresentar a experiência e a estratégia desenvolvida no rodízio de Doenças Crônicas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no alto sertão paraibano, a fim de organizar o fluxo dos atendimentos da população com DCNT no serviço.

Metodologia
Através da observação participante pudemos perceber as principais dificuldades das equipes de saúde da UBS no atendimento à população com DCNT, e as lacunas existentes entre a assistência e a gestão. Como instrumento de registro das observações vivenciadas fizemos uso do diário de campo. E por fim realizamos uma roda de conversa como intervenção com as equipes, a fim de apresentar a estratificação de risco como possível estratégia para a organização do fluxo dos atendimentos no serviço.

Resultados
A partir da utilização da estratificação de risco pode-se estabelecer um fluxo do atendimento das pessoas que mostram maiores necessidades de atendimentos visto a possibilidade de agravos de sua saúde, tendo como ponto de partida o princípio da equidade como base para alcançar a integralidade do cuidado dos usuários com DCNT. Percebemos através dessas ações que as equipes não tinham controle de quem são esses usuários e se eles realmente recebiam o acompanhamento adequado.

Análise Crítica
Essa realidade nos mostrou o quão é preciso avançar no acompanhamento dessas pessoas, a fim de melhor atender os usuários com DCNT, visto que eles representam mais de 10% da população dos territórios. É necessário que a gestão qualifique as equipes da AB, contrate profissionais da medicina que atendam diariamente junto as equipes multiprofissionais, promovendo assistência integral aos usuários como a principal prática do serviço e não apenas atendimentos para atingir as metas do PREVINE Brasil.

Conclusões e/ou Recomendações
Estratificar o risco se mostra como uma estratégia de ordenação do cuidado, mas para que as equipes consigam trabalhar potencializando o serviço, é preciso possibilitar condições objetivas de trabalho, sem sobrecarga e acúmulo de funções aos profissionais, além de oferecer um apoio técnico e qualificação. Reconhecer essas fragilidades é imprescindível para ter uma AB cumprindo seu verdadeiro papel com a comunidade: o de prevenir e promover saúde.