SA3.4 - ACOLHIMENTO E PRODUÇÃO DE CUIDADO NA APS (TODOS OS DIAS)
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41190 - O NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA E ATENÇÃO BÁSICA E O CUIDADO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS MATHEUS NASCIMENTO SANTOS - UFBA, JORGE HENRIQUE SANTOS SALDANHA - UFBA, KATIA SUELY QUEIROZ SILVA RIBEIRO - UFPB, VLADIMIR ANDREI RODRIGUES ARCE - UFBA, MELISSA CATRINI DA SILVA - UFBA, LARISSA RIANI COSTA TAVARES - UFSCAR, TIÓTREFIS GOMES FERNANDES - UFAM, LILIA CAMPOS NASCIMENTO - UFBA, HERCÍLIA KAYLA SANTOS DE CARVALHO - UFBA, MILENA MARIA CORDEIRO DE ALMEIDA - UFBA
Apresentação/Introdução O apoio e o cuidado multidisciplinar propostos pelos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) possibilitam a ampliação e qualificação do cuidado às pessoas com deficiência (PcD) na Atenção Básica (AB).
Objetivos O objetivo do presente trabalho foi descrever as práticas de cuidado e o conhecimento dos profissionais NASF-AB relacionados à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPCD).
Metodologia Estudo epidemiológico observacional transversal, descritivo, com dados primários da pesquisa Redecin-Brasil, pesquisa multicêntrica nacional, realizada em 8 estados brasileiros, representando as cinco regiões do país. A população do presente estudo foi uma amostra de conveniência de 189 profissionais NASF-AB dos oito estados participantes da pesquisa.
Resultados Trata-se de maioria feminina (78,8%), com 30-40 anos (47,3%), fisioterapeutas (20,6%), com 3-8 anos na AB (52,9%) e nas equipes que atuam (45,5%). Afirmam desconhecer publicações do Ministério da Saúde sobre a RCPCD (33,3%), bem como conhecer parcialmente a Rede no seu município (44,9%), embora refiram atender às necessidades e demandas das PcD na maioria das vezes (62,9%). As práticas mais referidas como sempre realizadas foram: apoiar/orientar as famílias e acompanhantes das PcD (46,5%) e atenção domiciliar (29,1%). As mais referidas como nunca realizadas: criar linhas de cuidado/protocolos clínicos para PcD (37,0%) e apoiar o Programa Saúde na Escola (24,8%).
Conclusões/Considerações O desconhecimento sobre a RCPCD, tanto em relação à sua instituição quanto à oferta de serviços, pode estar orientando práticas de cuidado NASF-AB menos direcionadas às especificidades das PcD, com perdas de oportunidades na criação de linhas de cuidado e atuação intersetorial. Mesmo assim, as ações já previstas e realizadas na AB por essas equipes parecem gerar a percepção profissional de atendimento às necessidades e demandas de saúde das PcD.
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