SA3.2 - ANÁLISES E DESAFIOS PARA POLITICAS DE CUIDADO DAS IST/HIV /AIDS (TODOS OS DIAS)
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41841 - VIVÊNCIAS MASCULINAS APÓS A CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE HIV. ANTONIA KAROLINE ARAÚJO OLIVEIRA - UNIFOR, GEORDANY ROSE DE OLIVEIRA VIANA ESMERALDO - UNIFOR, DANIELLE TEIXEIRA QUEIROZ - UNIFOR, VALÉRIA FREIRE GONÇALVES - UNIFOR, GEYSA MARIA NOGUEIRA FARIAS - UNIFOR, RAIANNE SILVA CASTRO - UNIFOR, EMANUELLE ALVES DA SILVA - UNIFOR, JOÃO VICTOR FARIAS MOTA - UNIFOR, FRANCISCO GABRIEL DE ANDRADE MOTA - UNIFOR, DANIELLE BARBOSA FERREIRA - UNIFOR
Apresentação/Introdução A suscetibilidade da propagação pelo vírus do HIV no homem perpassa por diversos paradigmas a serem redimensionados, principalmente o paradigma cultural que gera no homem um bem-estar capaz de deixá-lo confiante a ter imunidade ao adoecimento, e, uma imagem de virilidade plena que o faz ser negligente em buscar assistência à saúde.
Objetivos Conhecer a vivência de homens com HIV, bem como identificar seus sentimentos e as relações familiares e íntimas após o diagnóstico de HIV.
Metodologia Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada nos meses de fevereiro e março de 2021, no ambulatório de infectologia de uma unidade de atenção secundária através de entrevistas com homens que receberam diagnostico de HIV. Para compor a análise dos depoimentos utilizou-se de categorização.
Resultados A partir da compreensão dos depoimentos no momento do diagnóstico, alguns sentimentos foram desvelados tais como medo, angustia e rejeição, além disso, ficou evidenciado a invisibilidade familiar na participação do diagnóstico pela dificuldade de comunicação, em virtude do medo da discriminação e o estigma sofrido. Outra vivência relatada foi as relações fragilizadas com suas parcerias pela dificuldade em expor seu status sorológico e comprometer seus relacionamentos afetivos.
Conclusões/Considerações Ao final dessa pesquisa, foi possível perceber que o indivíduo com HIV ainda é estigmatizado, na maioria dos depoimentos ficou evidente que os sentimentos de medo, tristeza e angústia estavam presentes desde o diagnóstico até os dias atuais, e que, a família, amigos e parceiros foram aqueles de quem menos tiveram apoio por manter em segredo sua condição sorológica com receio de rejeição.
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