SA3.2 - ANÁLISES E DESAFIOS PARA POLITICAS DE CUIDADO DAS IST/HIV /AIDS (TODOS OS DIAS)
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40112 - MONITORAMENTO DE ÓBITOS POR AIDS EM JOVENS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MARCELLA MARTINS ALVES TEOFILO - GERÊNCIA DE IST/AIDS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, AMANDA DANTAS BRANDÃO - RESIDÊNCIA EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, PAULINE AZEVEDO BRUM - GERÊNCIA DE IST/AIDS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, LAÍS MARCELLE RUFINO GUIMARÃES - RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, MARIANA SANTOS DA CUNHA - RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, ISABELA DOS SANTOS CONSTÂNCIO - RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, GEANE LOPES FLORES - GERÊNCIA DE IST/AIDS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DENISE RIBEIRO FRANQUEIRA PIRES - GERÊNCIA DE IST/AIDS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, JULIANA REBELLO GOMES - GERÊNCIA DE IST/AIDS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, KATIA REGINA VALENTE DE LEMOS - GERÊNCIA DE IST/AIDS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Período de Realização Ano de 2021.
Objeto da experiência Óbitos por Aids em jovens de 15 a 39 anos ocorridos no Estado do Rio de Janeiro (ERJ) em 2020.
Objetivos Identificar e analisar óbitos por aids em jovens de 15 a 39 anos junto aos respectivos municípios de residência com intuito conhecer os entraves, as realidades, as necessidades e possibilidades de ações que visem a redução da mortalidade evitável em pessoas vivendo com o HIV.
Metodologia Obtenção da base completa de óbitos por aids em 2020 no ERJ na faixa etária de 15 a 39 anos; análise da frequência por município de residência; seleção de um caso por município com base na gravidade e completude dos dados contidos nos sistemas (SINAN, SISCEL, SICLOM); preenchimento parcial do formulário (baseado no Protocolo de Investigação de Óbito por HIV/AIDS do Ministério da Saúde, 2014); envio dos formulários para os municípios finalizarem o preenchimento; agendamento da reunião virtual.
Resultados Foram realizados encontros virtuais com 11 municípios sobre 11 óbitos selecionados. Destes, 9 foram por transmissão sexual e apenas 3 não estavam notificados no Sinan. Apenas 1 caso teve a contagem do 1º CD4 acima de 350 células. Foi identificado abandono do tratamento em 7 casos. Cinco apresentavam coinfecção com tuberculose e 7 possuíam relato de outros agravos associados como sífilis, hepatite B e toxoplasmose.
Análise Crítica Os principais problemas identificados nos encontros foram: diagnóstico tardio; ausência de atuação de equipes multidisciplinares; questões do território como dificuldade de acesso e residência em áreas de risco; ausência de programas de IST/aids.
Conclusões e/ou Recomendações A ocorrência de óbito por AIDS na população jovem denota que, a despeito da universalidade do cuidado às pessoas que vivem com o HIV, o acesso ao diagnóstico e tratamento ainda é bastante desigual. Torna-se essencial investigar as causas associadas a mortalidade por aids deste grupo etário e medidas para reduzir a ocorrência dos óbitos considerados evitáveis.
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