SA3.1 - SAÚDE DO ADOLESCENTE (TODOS OS DIAS)
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44679 - EXPERIÊNCIAS DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA EM RELAÇÃO A SAÚDE SOCIOEMOCIONAL DO ADOLESCENTE
MARCELLE IGNÁCIO REBELLO - UFF, THIAGO NOGUEIRA DA SILVA - UFF, CLAUDIA MARA DE MELO TAVARES
Apresentação/Introdução
A adolescência é uma fase da vida caracterizada por múltiplas mudanças que tornam as pessoas mais vulneráveis ao sofrimento psíquico e ao desenvolvimento de problemas emocionais. Neste sentido, a assistência prestada a esse grupo deve compreender não somente questões ligadas aos aspectos biológicos, mas também se aprofundar nas questões de ordem emocional.
Objetivos
Conhecer as experiências de profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária a Saúde sobre as demandas socioemocionais dos adolescentes, identificando os fatores que contribuem para a existência dos déficits de atendimento a esta clientela.
Metodologia
Neste resumo foi realizado um recorte dos dados de um questionário no formato linket preenchido por profissionais do Programa Médico de Família do município de Niterói/RJ (CAAE: 50536021.6.0000.5243).
Resultados
Participaram do estudo um total de 22 profissionais com idade entre 33 a 60 anos, sendo 81,8% do sexo feminino. Destes, 19 eram enfermeiros, 1 dentista e 2 Agentes Comunitários de Saúde. A maioria dos participantes (59,1%) relatou não possuir filhos adolescentes. Em relação ao tempo de atuação na Atenção Básica houve uma variação entre 2 a 30 anos com predominância em 10 anos de atuação. 95,5% dos profissionais informaram que já atenderam adolescentes com problemas emocionais, entretanto apenas 22,7% desenvolvem alguma estratégia de promoção à saúde mental a este grupo nas Unidades de Saúde onde atuam.
Conclusões/Considerações
Pelo fato da pesquisa ainda se encontrar em andamento, as conclusões estão relacionadas à importância da realização de capacitação dos profissionais sobre as especificidades da adolescência e, sobre a inexistência de atividades específicas voltadas a este grupo, representando uma real necessidade de reflexão sobre a organização do serviço nas equipes de Estratégia de Saúde da Família, principal porta de entrada e articulador do acesso ao SUS.
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