23/11/2022 - 13:10 - 14:40 CC3.26 - EXPERIENCIAS E AVANÇOS EM SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA |
43413 - PRÁTICAS DE GESTÃO PARA A SAÚDE MATERNO-INFANTIL EM SOBRAL/CE DENISE LIMA NOGUEIRA - FACULDADE LUCIANO FEIJÃO, MARIA DO SOCORRO DE SOUSA - UECE, VICENTE DE PAULO TEIXEIRA PINTO - UFC, MARIA SOCORRO DE ARAÚJO DIAS - UVA, ÁLVARO JORGE MADEIRO LEITE - UFC, ANA CRISTINA LINDSAY - UNIVERSIDADE DE MASSACHUSETTS, BOSTON (EUA), MÁRCIA MARIA TAVARES MACHADO - UFC
Apresentação/Introdução A saúde materno-infantil compreende um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030. A Rede Cegonha trazia como um de seus objetivos garantir assistência de qualidade à mulher do planejamento reprodutivo ao puerpério e à criança do nascimento aos 24 meses exigindo a corresponsabilização de gestores na condução dessa estratégia para a qualificação da assistência prestada.
Objetivos Avaliar as práticas de gestão qualificadoras da atenção à saúde materno-infantil em Sobral/CE, no âmbito da Rede Cegonha.
Metodologia Pesquisa avaliativa, qualitativa, realizada em Sobral/CE, no período de junho de 2019 a março de 2020, a partir da análise de documentos, diário de campo e entrevistas semiestruturada aplicada com 14 gestores e/ou coordenadores da atenção e da educação na saúde de Sobral/CE e do Estado do Ceará. As informações foram analisadas pela técnica análise temática de conteúdo e documental de Bardin, com suporte do software MAXQDA Analytics Pro 2000. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, com protocolo de número 3.355.553.
Resultados Dentre as iniciativas de gestão para qualificação da atenção materno-infantil, identificou-se: investimento nas práticas de integração ensino-serviço, consideradas suporte às práticas de qualificação da assistência prestada; apoio e desenvolvimento de políticas, projetos e ações de saúde voltadas ao público materno-infantil na lógica das redes de atenção; inserção de enfermeiros da Secretaria Municipal da Saúde, nas maternidades de referência, para fins de acompanhamento das gestantes, parturientes, puérperas e neonatos; monitoramento e avaliação dos indicadores de saúde materno-infantil por colegiados gestores; e, planejamento participativo das ações voltadas à saúde materno-infantil.
Conclusões/Considerações A condução da gestão municipal e da saúde do local de estudo, nos últimos 23 anos, foram fundamentais para o avanço e o fortalecimento das políticas municipais de atenção à saúde materno-infantil. O conjunto de ações, políticas e projetos desenvolvidos favoreceram a qualificação da atenção à saúde materno-infantil e, consequentemente, a melhoria nos indicadores de saúde materno-infantil.
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