SA1.5 - SAÚDE, AMBIENTE E SOCIEDADE: MÚLTIPLAS ABORDAGENS (TODOS OS DIAS)
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44510 - USO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA ASSOCIADO A IMUNOTERAPIA OROFARÍNGEA DE COLOSTRO EM PREMATUROS DE MUITO BAIXO PESO MATHEUS GOMES REIS COSTA - UEFS, CAMILLA DA CRUZ MARTINS - UEFS, HELI VIEIRA BRANDÃO - UEFS, MICHELLE DE SANTANA XAVIER RAMOS - UFRB, JESSICA SANTOS PASSOS COSTA - UEFS, ELLAYNE SOUZA CERQUEIRA - UEFS, LIZZIANE ANDRADE DIAS - UEFS, ANNA KAROLINA CERQUEIRA BARROS - UEFS, GRACIETE OLIVEIRA VIEIRA - UEFS, TATIANA DE OLIVEIRA VIEIRA - UEFS
Apresentação/Introdução A ventilação mecânica (VM) é um dos recursos terapêuticos que contribui significativamente para a sobrevivência dos recém-nascido na unidade de terapia intensiva neonatal, entretanto, há complicações associadas ao seu uso prolongado. Diante disso, a imunoterapia orofaríngea de colostro pode contribuir na redução da incidência de algumas dessas complicações, como a pneumonia associada a VM.
Objetivos Descrever o efeito do uso da ventilação mecânica por mais de 14 dias de vida em prematuros de muito baixo peso submetidos a imunoterapia orofaríngea de colostro (IOC).
Metodologia Ensaio clínico, não randomizado, ambispectivo com 156 binômios mãe-filho atendidos em maternidade de município do interior da Bahia. Grupo intervenção composto por 70 recém-nascidos (RN), fez uso de colostro cru, por meio do gotejamento de 4 gotas (0,2 ml) na mucosa orofaríngea direita e esquerda, totalizando 8 administrações a cada 24 horas, até 7º dia de vida completo. Grupo controle composto por 86 RN admitidos na unidade neonatal antes da implementação do protocolo de IOC. A evolução destes RN foi registrada em formulário até a alta hospitalar. Foram realizadas análises descritivas, bivariada. O software utilizado foi IBM SPSS. CAAE: 93056218.0.0000.0053. ReBEC: U1111-1222-0598.
Resultados As características do recém-nascidos quando comparados o grupo tratamento com o grupo controle foram: sexo masculino (48,6% x 52,4%), parto artificial (24,3% x 29,1%), idade gestacional <28 semanas (39,1% x 27,9%), peso ao nascer ≤ 1000 gramas (41,4% x 39,5), apgar ≤ 6 (8,8% x 22,2%) e uso de ventilação mecânica por mais de 14 dias (29,2% x 24,1%). Quanto as morbimortalidades, as frequências foram: displasia broncopulmonar (26,3% x 35,0%), doença da membrana hialina (DMH) (63,2% x 40,0%), pneumonia (5,3% x 15,0%) e óbito (47,4% x 65,0%).
Conclusões/Considerações Apesar do grupo tratamento ter apresentado mais uso VM por mais de 2 semanas que o controle, os desfechos de morbidades (exceto DMH) e mortalidade expressaram frequências menores. Este uso aumentado de VM e da frequência de DMH pode derivar de RN com menores idade gestacional e peso ao nascer no grupo tratamento. É importante, avaliar a tendência positiva IOC na redução de morbimortalidade em prematuros que utilizam VM por mais de 14 dias.
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