SA1.5 - SAÚDE, AMBIENTE E SOCIEDADE: MÚLTIPLAS ABORDAGENS (TODOS OS DIAS)
|
42349 - PREVALÊNCIA DE DOENÇAS NA GESTAÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DE MUITO BAIXO PESO AO NASCER FERNANDA VILLAS BOAS - UEFS, CAMILLA DA CRUZ MARTINS - UEFS, GLEICE DE OLIVEIRA CORDEIRO - UEFS, MARA VIANA CARDOSO AMARAL - UEFS, TATIANA DE OLIVEIRA VIEIRA - UEFS, MICHELLE DE SANTANA XAVIER RAMOS - UFRB, MATHEUS GOMES REIS COSTA - UEFS, RAQUEL MOREIRA BORGES - UEFS, GRACIETE OLIVEIRA VIEIRA - UEFS, HELI VIEIRA BRANDÃO - UEFS
Apresentação/Introdução A gestação é um fenômeno fisiológico e a sua evolução costuma ocorrer sem intercorrências. Entretanto, algumas gestantes por apresentarem patologias durante o período gestacional, possuem maiores chances de evolução desfavorável, com consequências tanto para o feto como para a mãe (BRASIL, 2010).
Objetivos Determinar a prevalência de diabetes, hipertensão arterial, infecções pré-natal e outras patologias em mães de recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer (RNPMBP).
Metodologia Ensaio clínico, não randomizado, ambispectivo com 156 binômios mãe-filho atendidos em maternidade de município do interior da Bahia. Grupo intervenção composto por 70 recém-nascidos (RN), fez uso de colostro cru, por meio do gotejamento de 4 gotas (0,2 ml) na mucosa orofaríngea direita e esquerda, totalizando 8 administrações a cada 24 horas, até 7º dia de vida completo. Grupo controle composto por 86 RN admitidos na unidade neonatal antes da implementação do protocolo de IOC. A evolução destes RN foi registrada em formulário até a alta hospitalar. Foram realizadas análises descritivas, bivariada. O software utilizado foi IBM SPSS. CAAE: 93056218.0.0000.0053. ReBEC: U1111-1222-0598.
Resultados As características dos recém-nascidos, comparando grupo tratamento com controle, foram: parto artificial (24,3% x 29,1%), apgar no 5’ ≤6 (8,8% x 22,2%), peso ao nascer ≤1000 gramas (41,4% x 39,5%), idade gestacional <28 semanas (39,1% x 27,9%) e óbito (35,7% x 55,6%). As patologias da gestação (tratamento x controle) foram: diabetes (1,4%x 4,5%), hipertensão arterial (23% x 23,5%) e infecções (urinária, citomegalovírus, zika, chikungunya, citomegalovírus, toxoplasmose, sífilis e pielonefrite) (37,3% x 25%). Outras patologias em menor frequência relatadas nos dois grupos foram: deslocamento prematuro de placenta, incompetência istmo-cervical, oligodrâmnio, hipotireoidismo e cálculo renal.
Conclusões/Considerações A prevalência de doenças durante a gestação foi elevada e contribuiu para repercussões como o nascimento de RNPT MBP. Entretanto, não é possível apontar se foram as únicas causas dessa ocorrência, entretanto, é importante o acesso a assistência pré-natal com a oferta de tratamento e acompanhamento regular para reduzir taxa de prematuridade e baixo peso, além de complicações materna.
|
|