SA1.5 - SAÚDE, AMBIENTE E SOCIEDADE: MÚLTIPLAS ABORDAGENS (TODOS OS DIAS)
|
42050 - RISCO CARDIOVASCULAR E OBESIDADE EM ATENDIMENTO CLÍNICO AMBULATORIAL EM UMA CIDADE DO SUDOESTE DA BAHIA MICAELLA DE CÁSSIA MEIRA OLIVEIRA - UFBA, MYLENA BORGES DIAS SANTOS - UNIFTC, LAYSSA ROCHA OLIVEIRA - UNIFTC, ISAMARA SANTOS SALGADO - UNIFTC, ADRIANA DA SILVA MIRANDA - UNIFTC, MARIANNE DE CÁSSIA MEIRA OLIVEIRA - UNIFTC, WILLIAM SANTOS SILVA - UNIFTC, NARA JAQUELINE DE SOUZA SANTOS - UFBA, RAFAEL PENA SIQUEIRA - UFBA, VANESSA MORAES BEZERRA - UFBA
Apresentação/Introdução Doenças Cardiovasculares (DCV) são consideradas as principais causas de mortes no Brasil, influenciadas por diversos fatores de risco dentre eles a obesidade. Esta é reconhecida mundialmente como um problema de saúde pública pois afeta as diferentes classes sociais tanto em países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos.
Objetivos Buscou-se identificar o risco cardiovascular e a obesidade nos pacientes assistidos em atendimento clínico ambulatorial em uma cidade do sudoeste da Bahia, a partir dos perfis antropométrico e de distribuição de gordura corporal dos participantes.
Metodologia Pesquisa do tipo transversal, de caráter quantitativo, descritivo e documental, realizado em uma cidade do sudoeste da Bahia. Os dados foram coletados a partir de prontuários de pacientes de ambos os gêneros, na faixa etária de 20 a 59 anos, dos atendimentos realizados em uma clínica de nutrição. As medidas antropométricas consideradas neste estudo foram circunferência da cintura (CC); relação cintura-estatura (RCE) e índice de massa corporal (IMC).
Resultados A amostra foi constituída por 143 pacientes adultos com média de idade de 31,9 ± 10,1 anos; a maioria do gênero feminino 83,9%. De acordo com o IMC 63,4% da população estudada apresentaram excesso de peso, e desta, algum grau de obesidade 29,3%. Quanto às classificações da CC e RCE o risco cardiovascular se mostrou preocupante na população investigada. Em relação à CC, mais de 50,0% estavam com risco elevado para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. E quanto a RCE 54,5% apresentaram obesidade abdominal. Esses dados destacaram a importância de adotar medidas em conjunto para investigar perfis de DCV nas populações de interesse.
Conclusões/Considerações São válidos novos estudos que possam estabelecer marcadores mais adequados aos grupos populacionais brasileiros, devido à importância destes parâmetros antropométricos na avaliação de risco cardiovascular, especialmente na obesidade. Ainda, compreendendo essas duas condições como problemas de saúde pública, é relevante a incorporação dessas estratégias, pela aplicabilidade, no cuidado ao paciente, principalmente na atenção primária à saúde.
|