Sessão Assíncrona


SA1.5 - SAÚDE, AMBIENTE E SOCIEDADE: MÚLTIPLAS ABORDAGENS (TODOS OS DIAS)

41802 - USO DE CATETER CENTRAL ASSOCIADO A IMUNOTERAPIA OROFARÍNGEA DE COLOSTRO EM RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO DE MUITO BAIXO PESO
RAQUEL MOREIRA BORGES - UEFS, CAMILLA DA CRUZ MARTINS - UEFS, HELI VIEIRA BRANDÃO - UEFS, LARA DANIELE MATOS DOS SANTOS ARAUJO - UEFS, GILMAR MERCÊS DE JESUS - UEFS, MICHELLE DE SANTANA XAVIER RAMOS - UFRB, GRACIETE OLIVEIRA VIEIRA - UEFS, TATIANA DE OLIVEIRA VIEIRA - UEFS


Apresentação/Introdução
O uso de cateteres centrais é importante para garantir sobrevida de recém-nascidos prematuros que demandam cuidados intensivos neonatais. Entretanto, os cateteres podem ser fontes de infecções devido troca e inserção periódica decorrente do uso prolongado pelos neonatos. Assim, o estudo de medidas para otimizar uso de cateteres centrais, como imunoterapia orofaríngea de colostro se faz necessário.

Objetivos
Descrever o uso de cateter central jugular e de inserção periférica em recém-nascido pré-termo de muito baixo peso submetido a imunoterapia orofaríngea de colostro.

Metodologia
Ensaio clínico, não randomizado, ambispectivo com 156 binômios mãe-filho atendidos em maternidade de município do interior da Bahia. Grupo intervenção composto por 70 recém-nascidos (RN), fez uso de colostro cru, por meio do gotejamento de 4 gotas (0,2 ml) na mucosa orofaríngea direita e esquerda, totalizando 8 administrações a cada 24 horas, até 7º dia de vida completo. Grupo controle composto por 86 RN admitidos na unidade neonatal antes da implementação do protocolo de IOC. A evolução destes RN foi registrada em formulário até a alta hospitalar. Foram realizadas análises descritivas, bivariada. O software utilizado foi IBM SPSS. CAAE: 93056218.0.0000.0053. ReBEC: U1111-1222-0598.

Resultados
As características dos RN quando comparados grupo tratamento com o controle foram: sexo masculino (48,6% x 52,4%), idade gestacional <28 semanas (39,1% x 27,9%), peso ao nascer ≤ 1000 gramas (41,4% x 39,5%), apgar no 5’ ≤ 6 (8,8% x 22,2%). As incidências de uso de acesso venoso central (30,8% x 49,2%), de uso de PICC (82,4% x 57,4%), sepse tardia (22,9% x 20,0%) e óbito (35,7% x 57,0%) no grupo tratamento e controle, foram respectivamente.

Conclusões/Considerações
Logo, a IOC parece diminuir a frequência de uso de acesso venoso central no grupo tratamento, no entanto, são necessárias análises de associação para confirmar o resultado sugerido.