Sessão Assíncrona


SA1.5 - SAÚDE, AMBIENTE E SOCIEDADE: MÚLTIPLAS ABORDAGENS (TODOS OS DIAS)

41796 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES E ÓBITOS POR AMPUTAÇÕES DE MEMBROS DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS EM ALAGOAS – BRASIL
REGINA NUNES DA SILVA - UNCISAL, ROSÁRIO DE FÁTIMA ALVES DE ALBUQUERQUE - UNCISAL, PAULYANNE KARLLA ARAÚJO MAGALHÃES - IFAL, EWERTON AMORIM DOS SANTOS - UNCSIAL, RUTH FRANÇA CIZINO DA TRINDADE - UFAL, JULIANE MARIA ALVES SIQUEIRA MALTA - HFA, MARCO ANTÔNIO PRADO NUNES - UFS, FRANCILENE AMARAL DA SILVA - UFS


Apresentação/Introdução
Há 451 milhões de indivíduos com diabetes mellitus no mundo em 2017, estima-se aumento para 693 milhões em 2045 (CONASS, 2016). Por causa do diabetes um membro inferior é amputado no mundo a cada 30 segundos. De 60% a 80% das não traumáticas são relatadas em indivíduos diabéticos e 85% são precedidos por uma úlcera no pé diabético de cicatrização comprometida (Bal et al., 2019).

Objetivos
Analisar o perfil epidemiológico das internação e óbitos por amputações de membros de pessoas com Diabetes Mellitus no Estado de Alagoas.

Metodologia
Estudo epidemiológico, ecológico sendo as amputações de membros registradas nos municípios de Alagoas as unidades de análise. Eles foram de hospitais conveniados com SUS de 2008 a 2018. O banco foi acessado por meio SIH, SIM e HIPERDIA. Variáveis: número de internações, sexo, idade, região de amputação por mesorregião, óbito. A aderência dos dados aos padrões de normalidade e homogeneidade pelos testes de Kolmogorov-Smirnov corrigido por Lilierfors, e Levene. Os dados categóricos foram apresentados por frequências absolutas e relativas, e contínuos por média e desvio padrão. A diferença entre as médias de idade e permanência foi testada com teste T de amostras independentes.

Resultados
A partir 2014 a 2016 ocorreu aumento de amputações reduzindo em 2018. A amputação média de membros inferiores da região alta e baixa foi de 39,0% a 61,0% respectivamente, e em 2010 de 64,7%. As AMI com taxa de crescimento de 156,0%. Os óbitos foram maiores nas AMI alta, e mais de 50% das em idosos masculinos. O coeficiente de mortalidade variou de 0,02 a 0,22 por 100 mil habitantes com uma taxa de crescimento de 1000%. A taxa de letalidade variou de 3,57% a 6,08%. A de incidência de 6,47 a 11,58 com uma taxa de crescimento de 79%. O homem apresenta risco relativo 37% maior risco de amputação do que a mulher e 101% de óbitos. Há um risco relativo de 80% maior de óbito por amputação em idosos.

Conclusões/Considerações
A assistência aos portadores de DM deve otimizar os programas de educação, prevenção e tratamento do pé diabético. Precisam se conscientizar de que intervenções simples de cuidados com os pés podem impedir o vultoso número de amputações que requerem vigilância e manejo permanentes, tendo em vista o pé diabético como um nó crítico na saúde pública.