SA1.4 - SAÚDE, NUTRIÇÃO E BEM-ESTAR (TODOS OS DIAS)
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43245 - AGRICULTURA URBANA AGROECOLÓGICA, PROMOÇÃO DA SAÚDE E DIREITO À CIDADE LORENA PORTELA SOARES - VPAAPS/FIOCRUZ, MARCELLE RIBEIRO FELIPPE - VPAAPS/FIOCRUZ, ANDRÉ CAMPOS BURIGO - VPAAPS/FIOCRUZ, CLAUDEMAR MATTOS - VPAAPS/FIOCRUZ, NATÁLIA ALMEIDA - VPAAPS/FIOCRUZ, HELENA RODRIGUES LOPES - VPAAPS/FIOCRUZ, GUILHERME FRANCO NETTO - VPAAPS/FIOCRUZ, MARCO ANTÔNIO CARNEIRO MENEZES - ENSP/FIOCRUZ
Apresentação/Introdução O projeto desenvolvido pela Vice Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fiocruz, em parceria com o Coletivo Nacional de Agricultura Urbana da Articulação Nacional de Agroecologia (CNAU/ANA), realizou uma análise nacional da agricultura urbana agroecológica (AU) com o objetivo de fortalecer a construção do conhecimento sobre as relações entre AU e saúde.
Objetivos Sistematizar, analisar e divulgar informações sobre a trajetória de construção da AU no Brasil, elaborando documentos orientadores com base nos enfoques de saúde, justiça ambiental, gênero e raça.
Metodologia Entre os meses de janeiro e maio de 2022 a equipe do projeto (2 coordenadores, 2 pesquisadoras, 4 representantes do núcleo operativo) realizou pesquisa e oficinas virtuais para organizar o acervo disponibilizado pelo CNAU via sistema de indexação em planilha digital, complementados pela recuperação de documentos científicos nos anais de congressos de saúde coletiva e agroecologia. Essa foi a base para elaboração de três produtos: uma linha tempo da AU no Brasil (a partir das instruções do “Rio do Tempo” do Caderno de Metodologias de 2017 da Assoc. Bras. de Agroec.); biblioteca pública sobre AU; levantamento dos grupos de pesquisa de AU nacionais.
Resultados Foi produzido um Rio do Tempo da AU no Brasil com texto descritivo no formato de artigo científico, com identificação de 64 marcos principais dos anos 1980 até os dias atuais; organização de uma biblioteca virtual com cerca de 400 documentos (29% artigos), em breve disponibilizada publicamente. 65 grupos e Núcleos de Pesquisa em AU foram identificados, sendo 27 do Sudeste. Esses e outros resultados foram organizados em esquemas gráficos disponibilizados virtualmente em relatório e impressos em tecido e papel apresentados em seminário presencial entre os dias 27 e 28/05/22 na cidade do Rio de Janeiro, para avaliação junto à equipe e os parceiros do projeto.
Conclusões/Considerações O esforço inédito da pesquisa desvelou marcos históricos e informações para compreender as relações entre AU e saúde coletiva. A partir das reflexões coletivas nos processos de sistematização e divulgação no seminário presencial, considera-se que ainda há pouca produção científica sobre AU e saúde centrada nos marcadores de gênero e raça, apontando a necessidade de avançar nessas discussões nas etapas futuras do projeto.
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