SA1.4 - SAÚDE, NUTRIÇÃO E BEM-ESTAR (TODOS OS DIAS)
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40182 - ASSOCIAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA E ESTRESSE OCUPACIONAL EM TRABALHADORES DE HOSPITAL CARLOS RODRIGO NASCIMENTO DE LIRA - UFBA, LORENE GONÇALVES COELHO - UFRB, RITA DE CÁSSIA COELHO DE ALMEIDA AKUTSU - UNB, PRISCILA RIBAS DE FARIAS COSTA - UFBA
Apresentação/Introdução As condições observadas no ambiente hospitalar pode impactar negativamente a saúde dos trabalhadores. Além disso, tanto a inatividade física, quanto sua baixa frequência e duração são aspectos que contribuem negativamente na saúde física e mental dos trabalhadores, já os efeitos benéficos do exercício físico no trabalho são observados principalmente na satisfação e redução do estresse laboral.
Objetivos Examinar a relação entre atividade física e estresse ocupacional é importante, dado os benefícios para as organizações, então objetivamos avaliar associação entre prática de atividade física e estresse ocupacional em trabalhadores hospitalares.
Metodologia Estudo realizado com 218 trabalhadores em um hospital na Bahia em dois momentos, com a mesma amostra em intervalo de 12 meses. O estudo foi aprovado em Comitê de Ética e Pesquisa e as variáveis de interesse foram sexo, idade, escolaridade, cor da pele, nível de atividade física (baixo: <600 minutos/semana de equivalentes metabólicos - MET; moderado: 600-3000 minutos/semana de MET; alto: ≥3000 minutos/semana de MET). O estresse ocupacional foi avaliado com a versão reduzida do Job Content Questionnaire, segundo o Modelo Demanda-Controle (Karasek, 1979). Para as análises realizamos frequência simples, absoluta, média e desvio padrão e teste chi-quadrado para testar associação.
Resultados A amostra foi composta por maioria feminina (n=164; 75,2%), com média de idade de 32 anos (±8,3), 4,1% (n=9) com ensino fundamental, seguido de 50,5% que referiram ter ensino médio completo (n=110). A cor da pele mais relatada foi a negra/parda (n=183; 83,9%). No tempo I, um médio nível de atividade física foi maior em quem apresentou baixo estresse ocupacional (n=77), ao passo que um baixo nível de atividade física (n=21) foi mais presente naqueles com alto estresse, contudo, sem significância (p=0,700). No tempo II, um médio nível de atividade física foi maior tanto no alto estresse (n=34) quanto no baixo estresse ocupacional (n=91), e também sem diferença significante (p=0,651).
Conclusões/Considerações Não foi possível observar baixos níveis de atividade física entre os trabalhadores com alto estresse ocupacional, contudo, alto estresse ocupacional não foi prevalente na amostra, o que pode ter contribuído para este achado.
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