Sessão Assíncrona


SA1.4 - SAÚDE, NUTRIÇÃO E BEM-ESTAR (TODOS OS DIAS)

40028 - EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ADULTOS BRASILEIROS (2013 E 2019)
JANIEL FERREIRA FELÍCIO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), VICTOR HUGO SANTOS DE CASTRO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), LUCÉLIA RODRIGUES AFONSO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), ISABELA NATASHA PINHEIRO TEIXEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), OLÍVIA PAULINO PINTO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), FRANCISCA JESSIKA NUNES DE MOURA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), MANOELISE LINHARES FERREIRA GOMES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), NATHANAEL DE SOUZA MACIEL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), WALLINGSON MICHAEL GONÇALVES PEREIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), VALTER CORDEIRO BARBOSA FILHO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE)


Apresentação/Introdução
O excesso de peso e a obesidade se referem à concentração excessiva de gordura corporal. Assim, o excesso de peso envolve um percentual de gordura menor quando comparado à obesidade, que também possui maior gravidade. Estas condições impactam em desfechos negativos de saúde, a saber: doenças cardiovasculares, hipertensão, problemas nas articulações e outros.

Objetivos
Comparar as estimativas de excesso de peso e obesidade de 2013 e 2019 em adultos brasileiros em nível nacional e regional.

Metodologia
Trata-se de uma análise secundária dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), com as estimativas das variáveis excesso de peso e obesidade, definindo-se a prevalência de indivíduos de 18 anos ou mais que estavam com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 25 Kg/m² para excesso de peso e IMC superior a 30 Kg/m² para obesidade. O IMC é calculado através do peso em quilogramas dividido pelo quadrado da altura em metros. Nas estimativas foi considerando o intervalo de confiança de 95% (IC95%).

Resultados
A proporção de adultos brasileiros com excesso de peso passou de 57,0% para 60,3%. Esta tendência também foi observada para a obesidade, que foi de 20,8% para 25,9%. Quanto ao excesso de peso por região, identificou-se um aumento de 60,4% para 68,3% na região Sul, sendo a maior variação observada e uma redução discreta de 53,7% para 53,6% na região Norte. Para a obesidade, a maior amplitude foi registrada na região Sudeste (de 22,1% para 28,7%) e a menor na região Norte (de 17,5% para 17,8%).

Conclusões/Considerações
Notou-se aumentos nos níveis de obesidade e excesso de peso na população adulta brasileira, sendo assim, é primordial estimular comportamentos de saúde saudáveis na população, sobretudo no consumo de alimentos menos processados e com baixa concentração de açúcares e gorduras. Além disso, a prática regular de atividade física também é recomendada como uma possibilidade de evitar o excesso de peso e a obesidade.