SA1.3 - SAÚDE, AMBIENTE, SOCIEDADE E NUTRIÇÃO (TODOS OS DIAS)
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41224 - SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR DOMICILIAR NOS DISTRITOS SANITÁRIOS DE SALVADOR, BAHIA. SILVANA OLIVEIRA DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, GISELLE RAMOS COUTINHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, CÍNTIA MENDES GAMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, MARIA ELISABETE PEREIRA DOS SANTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Apresentação/Introdução Nos municípios, os Distritos Sanitários conformam-se como estratégia local de organização da saúde e o conhecimento da situação de insegurança alimentar pode contribuir para o planejamento e monitoramento. A alimentação é um determinante da saúde e gerar evidências para implementar a Política Nacional de Alimentação e Nutrição no Sistema Único de Saúde é necessário para articulação intersetorial.
Objetivos Conhecer a prevalência da situação de (In)segurança alimentar domiciliar nos Distritos Sanitários da cidade de Salvador, na Bahia.
Metodologia Estudo transversal, oriundo da pesquisa maior denominada ‘’Qualidade do Ambiente Urbano de Salvador’’. Foi realizada entre 2018 e 2020 em domicílios amostrados de 160 bairros da capital de Salvador, Bahia. Utilizou-se questionário estruturado com 62 questões. As entrevistas foram realizadas face a face. A insegurança alimentar foi medida através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Para esta análise foram utilizados dados de 15.171 domicílios que foram agrupados por Distritos Sanitários, no total são 12. As prevalências foram calculadas pelo SPSS versão 22.0. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Bahia sob o nº 2.308.547.
Resultados A prevalência de insegurança alimentar domiciliar foi diferente nos Distritos Sanitários de Salvador. Centro Histórico (30,53%), Itapagipe (40,23%), São Caetano-Valéria (44,73%), Liberdade (37,11%), Brotas (29,39%), Barra-Rio Vermelho (29,05%), Itapuã (40,64%), Cabula-Beirú (46,83%), Pau da Lima (50,41%), Subúrbio Ferroviário (50,06%) e Cajazeiras (49,00%). Os Distritos Sanitários com altas prevalências podem ser alvos de ações de saúde que considerem a dimensão alimentar determinante nas condições de saúde e doença da população adscrita, através de investimentos físicos e financeiros para a garantia da segurança alimentar e saúde no território.
Conclusões/Considerações Foi possível identificar que há distritos com altas prevalências de insegurança alimentar. A insegurança alimentar tem impactos importantes na saúde levando ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e a desnutrição. Gestores locais, profissionais e usuários dos Distritos Sanitários ao conhecerem a situação de insegurança alimentar dos seus territórios podem utilizar no planejamento e na reivindicação de direitos à população.
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