SA1.3 - SAÚDE, AMBIENTE, SOCIEDADE E NUTRIÇÃO (TODOS OS DIAS)
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40111 - CONSUMO DE ALIMENTOS IN NATURA E ULTRAPROCESSADOS POR ADULTOS BRASILEIROS COM E SEM DOENÇA CARDIOVASCULAR, SEGUNDO MACRORREGIÃO- PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE, 2019 JADE VELOSO FREITAS - IMS/UERJ, ISABELA DE ALBUQUERQUE RIBEIRO - IMS/UERJ, MARIJOE BRAGA ALVES SIMÕES - IMS/UERJ, NATÁLIA GOMES PIMENTA - IMS/UERJ, NATHALIA C. FREITAS-COSTA - INJC/UFRJ, WALKIRIA SOUZA DE SANTANA - IMS/UERJ
Apresentação/Introdução As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morbimortalidade dentre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Entre os principais fatores de risco para a ocorrência de DCV está a alimentação não saudável. Nas últimas décadas, a redução do consumo de alimentos in natura e o aumento expressivo de alimentos ultraprocessados (AUP) têm sido associados a casos de mortalidade por DCV.
Objetivos Comparar o consumo regular de alimentos in natura e AUP entre indivíduos brasileiros com e sem doença cardiovascular, segundo a macrorregião.
Metodologia Utilizou-se os dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, oriundos dos módulos P (estilos de vida) e Q (doenças crônicas). O consumo regular de alimentos in natura (feijão, hortaliças e frutas) e de AUP (refrigerantes, sucos artificiais, doces) foi categorizado em: não regular (0 a 3 dias/semana) e regular (4 a 7 dias/ semana).O diagnóstico médico autorreferido de DCV (Sim/ Não) foi utilizado. Foram estimadas as prevalências do consumo regular de alimentos in natura e AUP por região brasileira para a identificação de uma possível relação entre o consumo regular desses alimentos com diagnóstico autorreferido de DCV por macrorregiões.
Resultados A prevalência de DCV na população estudada foi de 5,3%. Não houve diferenças no consumo regular de feijão entre os grupos com e sem DCV, sendo o Norte com menor (com DCV:56%;IC95%:0,49-0,65;sem DCV:54%;IC95%:0,52-0,56) e as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste com maiores prevalências de consumo regular (72-79%). Para o consumo de legumes e frutas,o perfil melhora no grupo com DCV para todas as regiões, mas as regiões Centro-oeste e Norte mostraram o menor consumo de frutas para o grupo com (55-59%) e sem DCV(<50%).Constatou-se uma prevalência de consumo regular de refrigerante na região Centro-oeste com uma relevante piora entre os indivíduos com (9%;IC95%:0,52-0,56) e sem DCV (17%).
Conclusões/Considerações Os dados avaliados demonstraram que a dieta da população brasileira ainda conta com importante participação de alimentos reconhecidos como marcadores de alimentação saudável em paralelo com o aumento de AUP. Indivíduos com o diagnóstico de DCV parecem estar priorizando o consumo regular de alimentos in natura, provavelmente devido a ações de saúde que têm como foco individuos com DCNT.
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