Sessão Assíncrona


SA1.2 - SANEAMENTO, MEIO AMBIENTE E VIGILÂNCIA (TODOS OS DIAS)

43524 - PROMOÇÃO DA SAÚDE DA COMUNIDADE RIBEIRINHA SÃO JOAQUIM DO TAPARÁ, SANTARÉM-PARÁ.
GEÍSA CORDEIRO DOS SANTOS - UFOPA, LÍBIA DANIELE OLIVEIRA JATY - UFOPA, ISABELA GABRIELLE DE SOUSA DOS SANTOS - UFOPA, DILCILANE DE JESUS DOS SANTOS - UFOPA, ANE KAROLINE DA ROCHA FERREIRA GOMES - UFOPA, MATHEUS FELIPE OLIVEIRA DOS SANTOS - UFOPA


Período de Realização
Ação realizada em dezembro de 2019, na comunidade ribeirinha São Joaquim do Tapará, Santarém-Pará.

Objeto da experiência
Compreender o contexto em que a comunidade vive como principal desafio para promover a saúde.

Objetivos
Relatar a Promoção da Saúde em uma Comunidade Ribeirinha

Metodologia
Trata-se de uma experiência desenvolvida por meio da Disciplina Promoção da Saúde na Amazônia, onde nos foi apresentado o tema Promoção da Saúde em População Ribeirinha. Fizemos contato com uma moradora da Comunidade São Joaquim do Tapará, através de uma entrevista informal gravada.

Resultados
A comunidade conta com casas com fossas e banheiros, um avanço, pois antigamente era tudo despejado no Rio na época das enchentes. O lixo é coletado em casa e algumas vezes passa o barco que faz a coleta em todas as comunidades da região e leva para Santarém, o lixo orgânico eles aprenderam a reutilizar. Há um Centro de Saúde que conta com uma Enfermeira e uma Técnica de enfermagem, as consultas são encaminhadas para a Secretaria de Saúde. A comunidade tem como principal fonte de renda a pesca.

Análise Crítica
As comunidades ribeirinhas, por estarem em desvantagem no que se refere a questões geográficas, cultural, social e econômicas, enfrentam muitos desafios para promover a saúde. Essas comunidades acabam usando seus saberes tradicionais para o cuidado com a saúde. Faz-se necessário o aprimoramento das políticas públicas voltadas para essas comunidades, buscando melhorar o acesso levando em consideração suas especificidades e vulnerabilidades em saúde.

Conclusões e/ou Recomendações
É preciso conhecer e entender essas comunidades como sujeitos que possuem suas especificidades e subjetividades, é preciso de políticas públicas que atendam suas demandas. Levando em consideração todo o meio em que estão expostos, seus modos de vida, de criar, fazer, viver e se relacionar com o meio ambiente. Sabemos que o território também está diretamente relacionado à saúde, e é de onde tiram seu sustento, seus saberes, santos e encantos.