SA1.2 - SANEAMENTO, MEIO AMBIENTE E VIGILÂNCIA (TODOS OS DIAS)
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42737 - A POPULAÇÃO DOS CAMPOS, DAS ÁGUAS E DAS FLORESTAS NA REGIÃO AMAZÔNICA E OS CONTEXTOS DA VIOLÊNCIA LENINA JORDANA BASTOS DE MACEDO - MESTRANDA DO PROGRAMA DE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CONDIÇÕES DE VIDA E SITUAÇÕES DE SAÚDE NA AMAZÔNIA – PPGVIDA/ILMD/FIOCRUZ AMAZÔNIA, ANTÔNIA EVILLÂNIA CAVALCANTE MACIEL - MESTRANDA DO PROGRAMA DE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CONDIÇÕES DE VIDA E SITUAÇÕES DE SAÚDE NA AMAZÔNIA – PPGVIDA/ILMD/FIOCRUZ AMAZÔNIA, JANAYLA DE OLIVEIRA - MESTRANDA DO PROGRAMA DE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CONDIÇÕES DE VIDA E SITUAÇÕES DE SAÚDE NA AMAZÔNIA – PPGVIDA/ILMD/FIOCRUZ AMAZÔNIA, LUZIANE DE LIMA PEREIRA - MESTRANDA DO PROGRAMA DE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CONDIÇÕES DE VIDA E SITUAÇÕES DE SAÚDE NA AMAZÔNIA – PPGVIDA/ILMD/FIOCRUZ AMAZÔNIA, MARCILIO SANDRO DE MEDEIROS - LABORATÓRIO DE TERRITÓRIO AMBIENTE, SAÚDE E SUSTENTABILIDADE/ILMD/FIOCRUZ AMAZÔNIA, STANNY HAGATH MACIEL SARAIVA - MESTRANDA DO PROGRAMA DE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CONDIÇÕES DE VIDA E SITUAÇÕES DE SAÚDE NA AMAZÔNIA – PPGVIDA/ILMD/FIOCRUZ AMAZÔNIA
Período de Realização A construção desse trabalho se deu no primeiro semestre de 2022, pontualmente no mês de abril.
Objeto da experiência Baseou-se em analisar a violência estrutural sofrida por essas populações e os consequentes impactos no processo de saúde.
Objetivos Relatar os problemas, as representações e as estratégias organizadas pelo Estado brasileiro para o enfrentamento das violências a que estão expostas as populações alvo a partir de uma exposição dialogada realizada na disciplina de Leitura em Violência e Saúde da ENSP.
Metodologia Baseou-se no exame da literatura com análise documental dos dados, enquanto a análise foi orientada por princípios metodológicos de uma exposição dialógica concebida a partir da categoria de análise da Reprodução Social aplicadas aos temas da saúde proposto por Juan Samaja.
Resultados A violência estrutural a quem estão submetidos os povos e comunidades da Amazônia, historicamente, foram determinados pelo Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha no final do século XV, quando a linha abissal do olhar hegemônico, esboçou o paradigma da regulação e emancipação da sociedade civil, enquanto para o estado de natureza (ora também representado pelos territórios coloniais e o modo de vida tradicional) aplicou-se o paradigma da apropriação e da violência.
Análise Crítica É possível compreender que mesmo transpassado muitos anos, a imagem que o camponês carrega é estereotipada e negativa e que o retrato da violência imaginária sofrida advém fortemente desse fator. Compreendida a partir da reflexão realizada de um personagem de Monteiro Lobato, o Jeca Tatu, que é subjugado e encarado como o responsável por carregar as mazelas nacionais, sendo necessário para a sua superação, um outro modelo de desenvolvimento socioeconômico, no caso, o modelo urbano-industrial.
Conclusões e/ou Recomendações Dessa forma, é necessário reconhecer que características vulnerabilizadoras como a descrição preconceituosa do personagem Jeca Tatu, contribuem para a manutenção da invisibilização dessas populações que há muitos anos já sofrem as consequências de uma visão subjugada. Por isso é importante possibilitar que esses indivíduos tenham cada vez mais voz e assumam seus lugares de fala e que eles construam o roteiro do seu protagonismo.
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