Sessão Assíncrona


SA1.2 - SANEAMENTO, MEIO AMBIENTE E VIGILÂNCIA (TODOS OS DIAS)

39941 - APLICAÇÃO DA MODELAGEM ECOSSISTÊMICA EM SAÚDE COLETIVA PARA VIGILÂNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
CAIK FERREIRA SILVA - URCA, JESSYCA MOREIRA MACIEL - URCA, OZEIAS PEREIRA DE OLIVEIRA - URCA, JOSÉ ANDRÉ MATOS LEAL - URCA, CÍCERA GEORGIA BRITO MILFONT - URCA, TONNY MEDEIROS ALVES - URCA, ROSELY LEYLIANE DOS SANTOS - URCA, KEILA FORMIGA DE CASTRO - URCA, JOÃO GABRIEL CORDEIRO DE BRITO - URCA, FRANCISCO ELIZAUDO DE BRITO JÚNIOR - URCA


Período de Realização
A presente experiência em saúde coletiva ocorreu entre o período do dia 11 a 18 de maio de 2022.

Objeto da experiência
O objeto da experiência deste estudo foi à aplicação prática da modelagem ecossistêmica em saúde para vigilância na Atenção Primária.

Objetivos
Objetivou-se relatar a experiência prática do processo de trabalho da modelagem ecossistêmica em saúde para vigilância na Atenção Primária à Saúde aplicada por residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva de uma Universidade Pública.

Metodologia
Trata-se de um relato de experiência acadêmico-profissional, cujo aconteceu no campo de prática da Atenção Primária à Saúde do interior Cearense. A experiência foi vivenciada por residentes em saúde coletiva a partir de uma oficina na disciplina de vigilância em saúde com ênfase em modelagem ecossistêmica. Durante a oficina os/as residentes, sob orientação docente, se utilizaram do processo da territorialização com uso de georreferenciamento e estratificação de vulnerabilidade social familiar.

Resultados
A vivência acadêmica-profissional propiciou a aplicação do processo de territorialização com uso de geotecnologias pelos/as residentes em saúde coletiva, o que permitiu a aproximação desses/as do processo de trabalho da modelagem ecossistêmica da saúde humana para vigilância no contexto da Atenção Primária à Saúde. Ademais, a experiência contribuiu para a importância de se conhecer o território e assim assumir uma ótica vigilante para as relações existes entre a saúde, ambiente e sociedade.

Análise Crítica
O desafio para a aplicabilidade da abordagem ecossistêmica foi a distância das micro áreas para as Unidades Básicas de Saúde. Quanto às potencialidades teve-se um diagnóstico situacional do território, bem como a identificação de vulnerabilidades, fragilidades e potencialidades em saúde. O referido modelo fortalece a governança descentralizada da Atenção Primária á Saúde e contribui na formação de residentes em saúde, os/as fazendo considerar os mais diversos aspectos da vida humana.

Conclusões e/ou Recomendações
Espera-se que este trabalho sirva de inspiração para que demais atores da Atenção Primária à Saúde operacionalizem o processo de trabalho da modelagem ecossistêmica em saúde. Ainda, recomenda-se a realização da estratificação de vulnerabilidade social familiar com enfoque em problemas de saúde específicos, o que possibilitaria priorizar visitas domiciliares às famílias mais vulneráveis segundo o grau de risco familiar.