SA1.2 - SANEAMENTO, MEIO AMBIENTE E VIGILÂNCIA (TODOS OS DIAS)
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38439 - ASPECTOS SOROEPIDEMIOLÓGICOS DA TOXOPLASMOSE CAPRINA E RISCOS PARA SAÚDE PÚBLICA NA REGIÃO METROPOLITANA DE VITÓRIA, ESPÍRITO SANTO
LETÍCIA PEREIRA PEDRINI - UFES, LAUANY SANTOS ALMEIDA DAMIANI - UNIVERSIDADE VILA VELHA, MARCUS ALEXANDRE VAILLANT BELTRAME - UFES, ROSÂNGELA APARECIDA MÜLLER - UFES, ROSÁLIDA ESTEVAM NAZAR LOPES - UFMG, RICARDO WAGNER ALMEIDA VITOR - UFMG, BLIMA FUX - UFES
Apresentação/Introdução
A toxoplasmose é causada pelo Toxoplasma gondii, um protozoário obrigatoriamente intracelular. Na caprinocultura, é descrito como potencial causador de abortos e natimortos causando grandes impactos econômicos. Para a saúde pública, o consumo de alimentos de origem animal “in natura” podem ser fonte de transmissão de T.gondii.
Objetivos
Este estudo teve como objetivo determinar o perfil soroepidemiológico em 146 caprinos provenientes de oito propriedades nos municípios de Serra, Vitória e Vila Velha, localizadas no Estado do Espírito Santo.
Metodologia
Anticorpos da classe IgG foram avaliados pela Reação de Imunofluorescência Indireta e ELISA. Teste de Avidez de IgG foi utilizado para estimar o tempo de infecção.
Resultados
A presença de anticorpos IgG anti-T. gondii foi de 46.6% (68/146) em ambas as técnicas sorológicas avaliadas. Os fatores de risco observados foram: sexo feminino (OR= 2,81 IC95% 1,03 - 7,61), faixa etária superior a dois anos de idade (OR= 3,5 IC95% 1,21 - 10,1), água da rede pública de abastecimento (OR= 7,92 IC95% 1,77 - 35,47), armazenamento de alimentos em local desprotegido (OR= 11,13 IC95% 3,77 - 32,8) e presença de gato doméstico na propriedade (OR= 8,1 IC95% 2,65 - 24,71). No teste de avidez foi observado que 70.6% (48/68) dos soros apresentaram anticorpos IgG de alta avidez e 29.4% (20/68) de baixa avidez, sugerindo que as infecções eram de caráter crônico.
Conclusões/Considerações
Este estudo destacou a importância para a saúde pública de alimentos como fonte de infecção para humanos. Ao identificar falhas no manejo dos animais, sugere-se que estratégias sejam implantadas para reduzir a taxa de infecção. Medidas de controle e prevenção podem reduzir as fontes de infecção em rebanhos e, proporcionar produtos de origem animal mais seguros para consumo humano.
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