Sessão Assíncrona


SA1.1 - SAÚDE E AMBIENTE: AGENTES, PROCESSOS, RESISTÊNCIAS E INSURGÊNCIAS (TODOS OS DIAS)

43734 - EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA POR INUNDAÇÕES: AÇÕES PARA MINIMIZAR IMPACTOS NEGATIVOS SOBRE A SAÚDE DA POPULAÇÃO NO MUNICÍPIO DE IBICARAÍ-BAHIA EM 2021
THAÍSA COSTA RODRIGUES RAMOS - SMS-IBICARAÍ, CARLOS CÉZAR SOUSA SILVA JUNIOR - SMS-IBICARAÍ, PRISCILLA ARAÚJO DOS SANTOS - SMS-IBICARAÍ, ANA GRACIELA ANDRADE MATOS OLIVEIRA - NRSUL-SESAB, BÁRBARA REGINA ALMEIDA CASTRO SANTOS - SMS-IBICARAÍ, ENATIANE DANTAS GOMES - SMS-IBICARAÍ, KAMILA GONÇALVES JESUS - SMS-IBICARAÍ, FERNANDA LUÍSA NASCIMENTO MACÊDO SANTOS - SMS-IBICARAÍ, MAIANA SILVA RAMOS - SMS-IBICARAÍ


Período de Realização
Esta experiência aconteceu em dezembro de 2021 quando o município foi atingido pela enchente.

Objeto da experiência
As ações de prevenção, promoção e assistência à saúde da população geograficamente vulnerável e em situação de risco de inundação.

Objetivos
Minimizar os impactos negativos sobre a saúde da população vulnerável e em situação de risco de inundação no município de Ibicaraí-Bahia.

Metodologia
Em dezembro de 2021, a região sul da Bahia vivenciou episódios de chuvas com inundações que deixaram a população geograficamente vulnerável em notada situação de risco. Face ao acontecido em Ibicaraí-Bahia, município atingido pela referida enchente, fez-se imperioso intensificar as ações de forma articulada entre a Vigilância em Saúde e a Atenção Primária à Saúde, bem como ações intersetoriais entre a Secretaria de Saúde, a Defesa Civil, a Secretaria de Infraestrutura e Assistência Social.

Resultados
Entendendo que é extremamente relevante buscar caminhos para o incremento de estratégias de enfrentamento aptas a gerenciar e minimizar riscos, foi elaborado uma programação com matriz de responsabilidades que incluiu além das rondas em abrigos e visitas domiciliares para monitorar as situações epidemiológicas e sanitárias, assistência extramuro, estratificação de riscos, ponto de apoio para distribuição de materiais de limpeza e higiene pessoal e implantação do Comitê Operacional de Emergência.

Análise Crítica
Por se tratar de um processo contínuo e permanente, a gestão de risco de desastre contribui para aprimorar os serviços de saúde, incluindo os relacionados à Atenção Básica que deve estar articulada com a Vigilância em Saúde para assumir uma função importante na coordenação do cuidado à população afetada. Porém, alcançar a integração entre os setores ainda constitui um desafio, visto que é necessário um conjunto articulado de ações que estejam em sintonia e ocorrendo de maneira sistemática.

Conclusões e/ou Recomendações
As ações e respostas do setor saúde frente ao desastre exige planejamento e cooperação, de modo conjunto e coordenado, para prevenção e mitigação dos impactos das enchentes, bem como assistência e cuidado aos afetados. Sendo assim, o Comitê Operacional de Emergências deve garantir através da participação efetiva dos agentes públicos envolvidos o estabelecimento da matriz de cenário de responsabilidades visando vigilância e assistência oportuna.