SA1.1 - SAÚDE E AMBIENTE: AGENTES, PROCESSOS, RESISTÊNCIAS E INSURGÊNCIAS (TODOS OS DIAS)
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42246 - SUPER AÇÃO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE POR UMA EQUIPE DE RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS VOLTADA PARA MENORES EM MEDIDA SOCIOEDUCATIVA
MARIA VICTORIA DA SILVA BASTOS - ENSP/ FIOCRUZ, KELLY ALESSANDRA SEGABINAZZI - ENSP/ FIOCRUZ, LAURA DE ARAUJO COUTO - ENSP/ FIOCRUZ, LUCIANA GOMES COTRIM - ENSP/ FIOCRUZ, LUZIENE SIMOES BENCHIMOL - ENSP/ FIOCRUZ, SUZANE CHAGAS MESQUITA - ENSP/ FIOCRUZ
Período de Realização
Atividade realizada durante o mês de junho de forma quinzenal no ano de 2022.
Objeto da experiência
Adolescentes que residem semanalmente em uma unidade socioeducativa situada na zona norte da cidade do Rio de Janeiro.
Objetivos
Promover cuidado e aprendizado sobre diferentes temas de saúde com o objetivo de orientar e educar os jovens, utilizando como ferramenta os conhecimentos de uma equipe multiprofissional sob orientação da psicóloga experiente de uma unidade socioeducativa.
Metodologia
Roda de conversa e trocas de experiências com jovens do sexo masculino sobre diferentes temas levantados por eles durante os encontros. Cada abordagem tinha a participação conjunta de todos os atores, tanto os profissionais de saúde, trabalhadores do DEGASE e os jovens que cumpriam medida no local. Assuntos como doenças transmissíveis, gravidez na adolescência, saúde bucal e comportamento para entrevistas de emprego, estágio e jovem aprendiz eram abordados.
Resultados
A estratégia utilizada no formato de perguntas e respostas e também os relatos de experiências de todos os participantes, possibilitou uma troca mais profunda e com maior vínculo desses jovens com a equipe de saúde. A cada encontro a adesão do grupo aumentava, evidenciando que os temas apresentados eram bem trabalhados e aceitos pelos jovens. O objetivo maior dessa ação foi promover o acesso à educação em saúde de forma humanizada durante o período de recreação dos meninos na instituição.
Análise Crítica
Ações educativas em saúde ofertadas pela equipe de residentes multiprofissionais não precisam ser feitas somente na clínica de saúde mas também, podem ser exercidas em outros espaços e dispositivos do território a fim de propagar mais conhecimento e conscientização de temas importantes para saúde. Além disso, apesar dessa educação intersetorial parecer simples, existem cuidados pré-estabelecidos por parte da equipe devido ao contexto adverso de local e público.
Conclusões e/ou Recomendações
Os jovens que residem no Departamento Geral de Ações Socioeducativos estão providos de liberdade mas não de seus direitos, por isso é importante que os mesmos não sejam esquecidos nem marginalizados pela sociedade mas sim, reintegrados de forma educativa e humanizada. Assim sendo, a parceria de trabalho das duas instituições públicas teve como resultado uma maior ressocialização desses jovens fomentando seu desenvolvimento pessoal e profissional.
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