SA2.1 - DESAFIOS NO CUIDADO E NAS POLITICAS PARA POPULAÇÃOES VULNERABILIZADAS (TODOS OS DIAS)
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44809 - OS CUIDADOS INSTITUCIONALIZANTES A PESSOAS IDOSAS NO RIO GRANDE DO NORTE KENIO COSTA DE LIMA - UFRN
Apresentação/Introdução Na história da institucionalização da velhice, as casas de acolhimento de longa duração, também conhecidas como asilos, configuraram-se em espaços com regras para limitar e homogeneizar as atividades das pessoas idosas, privando-os do convívio social e familiar, o que ainda hoje se observa em algumas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).
Objetivos Dessa forma, surgem indagações sobre os cuidados oferecidos nas ILPI, cuja reflexão incide no processo de manicomialização dos idosos residentes. Objetivou-se, portanto, analisar os cuidados oferecidos às pessoas idosas institucionalizadas.
Metodologia Esta pesquisa possui abordagem mista, caráter descritivo e exploratório e foi realizada nas ILPI filantrópicas do Estado do Rio Grande do Norte, cadastradas no Sistema Único da Assistência Social (SUAS) e reconhecidas pela Vigilância Sanitária. O trabalho de campo foi realizado no primeiro semestre de 2019, através de roteiro de observação direta não participante, aplicação de questionários estruturados e entrevistas semiestruturadas com atores envolvidos no processo de trabalho das ILPI.
Resultados A análise dos dados levantou aspectos que atravessam e condicionam os cuidados oferecidos aos residentes. Assim, as discussões estão organizadas em três capítulos, a saber: 1- Perfil das Instituições de Longa Permanência para Idosos e qualidade de vida dos residentes; 2- A institucionalização das pessoas idosas: entre cuidados curativos e cuidados alienantes; e, 3- Viver ou conviver? Desafios e possibilidades de cuidados às pessoas idosas nas Instituições de Longa Permanência. Nesse sentido, os cuidados oferecidos nas ILPI evidenciam uma descontinuidade no diálogo entre as redes de assistência social e de saúde, produzindo a necessidade de transformação no acolhimento de longa permanência aos idosos.
Conclusões/Considerações Portanto, as redes precisam se unirem para um planejamento efetivo referente às políticas públicas de proteção aos idosos, evidenciando estratégias que supram as demandas da sociedade brasileira em envelhecimento, por meio de serviços que ofereçam suporte aos cuidados longitudinais e que promovam, possivelmente, a desinstitucionalização de pessoas idosas das ILPI.
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