SA2.1 - DESAFIOS NO CUIDADO E NAS POLITICAS PARA POPULAÇÃOES VULNERABILIZADAS (TODOS OS DIAS)
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44077 - DESAFIOS ENFRENTADOS PELA EQUIPE DO CONSULTÓRIO NA RUA EM UM MUNICÍPIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE-PE SOB O OLHAR DE ACADÊMICOS DE MEDICINA JÉSSICA RODRIGUES CORREIA E SÁ - FMO, ANA PAULA ROCHA DA COSTA - FMO, ANDRESSA JOYCE PEREIRA BISPO - FMO, ANDREZZA SOARES SOUTO - FMO, IGOR ALMEIDA DE MOURA BARROS - FMO, JULIANA FIGUEIREDO SOBEL - FMO, MARIA CAROLINA FRANCINO FERREIRA SANTOS - FMO, PAULA TEREZA FONTES DE GÓES VASCONCELOS - FMO
Período de Realização A experiência iniciou em maio/2022, através de uma pesquisa, e se estenderá até setembro/2022.
Objeto da experiência Desafios enfrentados pela equipe do Consultório Na Rua (eCR) no processo de trabalho diante de outras prioridades municipais na Pandemia do Covid-19.
Objetivos Discutir sobre o processo de trabalho de uma equipe do Consultório Na Rua da Região Metropolitana do Recife, diante do contexto da Pandemia do Covid-19, sob o olhar de estudantes de graduação do curso de medicina.
Metodologia Trata-se de um relato de experiência baseado nas vivências dos estudantes de medicina junto à rotina da eCR durante a coleta de dados de um projeto de pesquisa, o que despertou alguns questionamentos diante do que está posto na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB/2017) e na Portaria Nº 122/2011, que define as diretrizes de organização e funcionamento das eCR. A vivência iniciou em Maio/2022 e os acadêmicos seguem acompanhando a rotina do serviço e o monitoramento do território de atuação.
Resultados O Consultório na Rua (CR), estratégia implementada pela PNAB, tem por objetivo oferecer uma atenção em saúde voltada para as populações em situação de rua. Entretanto, essa estratégia vem enfrentando diversos desafios, como: adaptar-se à pandemia da Covid-19, atender às prioridades do município, o remanejamento dos profissionais para as campanhas de vacinação e a utilização do transporte em outras atividades, afetando o vínculo da população assistida pela equipe.
Análise Crítica O cuidado integral à população assistida foi precarizado durante a pandemia da Covid-19, sobretudo diante dos processos de realocamento dos profissionais da eCR, com consequente redução da equipe. Dessa forma, as visitas ao território foram limitadas, dificultando o processo de acompanhamento, referenciamento e vínculo com os usuários, refletindo nas formas de assistência à saúde e na redução de danos.
Conclusões e/ou Recomendações Vivenciar a rotina da eCR pelos graduandos representa um diferencial na formação, aproximando o estudante aos serviços de saúde direcionados a população em situação de rua, mesmo diante das dificuldades enfrentadas pela equipe. A partir dessa experiência, tornou-se perceptível que as políticas públicas voltadas para a populações vulneráveis têm grande potencial, mas necessitam de apoio da gestão para conseguir desenvolver suas atividades.
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