SA2.1 - DESAFIOS NO CUIDADO E NAS POLITICAS PARA POPULAÇÃOES VULNERABILIZADAS (TODOS OS DIAS)
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41476 - CUIDADOS DOMICILIARES AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO APÓS ALTA HOSPITALAR ROSALICE ARAÚJO DE SOUSA ALBUQUERQUE - UNINTA/UECE, MARIATHAYANE JORGE FREIRE - REMUNE/UNINTA, MARIA EUNICE NOGUEIRA GALENO RODRIGUES - UECE, ILVANA LIMA VERDE GOMES - UECE, LARISSE ARAÚJO DE SOUSA - SMS/PMS, MARIA DO SOCORRO MELO CARNEIRO - UVA, HERMÍNIA MARIA SOUSA DA PONTE - UNINTA, FRANCISCO MEYKEL AMANCIO GOMES - UNINTA/UECE, FRANCISCO JOSÉ MAIA PINTO - UECE, ANTONIO RODRIGUES FERREIRA JÚNIOR - UECE
Apresentação/Introdução A prematuridade é relevante para a ocorrência da morbimortalidade infantil, sendo necessário cuidados especializados e internação hospitalar, que pode gerar medo e insegurança nos pais com relação aos cuidados ao recém-nascido no domicílio (ROCHA et al., 2019).Neste contexto é importante a capacitação da mãe e/ou responsáveis para o cuidado domiciliar do recém-nascido prematuro (OLIVEIRA, 2019).
Objetivos Averiguar o conhecimento e desempenho da mãe e/ou responsáveis sobre os cuidados domiciliares prestados ao recém-nascido prematuro após alta hospitalar.
Metodologia Pesquisa qualitativa exploratória-descritiva realizada em 2021com cinco mães e/ou responsáveis pelos cuidados ofertados ao recém-nascido prematuro em domicílio, acompanhados pela Estratégia Trevo de Quatro Folhas e Projeto Coala, em Sobral, Ceará (SOBRAL, 2019). A coleta de dados ocorreu com uso de questionário e oficinas, por meio de plataformas virtuais. As oficinas abordaram cuidados básicos que devem ser prestados ao recém-nascido prematuro em domicílio. Para organização dos dados foi utilizada a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2010). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética e pesquisa do Centro Universitário Inta com o parecer n° 4.458.276.
Resultados Percebeu-se que a prematuridade é considerada um período de adaptações das famílias, pois o medo e a insegurança foram pontos apresentados pelas mães e/ou responsáveis. Além disso, a partir das experiências das mães nos cuidados necessários em domicílio ao recém-nascido prematuro após alta hospitalar, reconhece-se o processo de sono e repouso como o mais dificultoso nesta fase de adaptação. Ademais, a atenção oferecida pela equipe no hospital, o acompanhamento individualizado pela ESF, as oficinas práticas de cuidados específicos ao prematuro e visitas domiciliares multiprofissionais auxiliou nas decisões domiciliares para os cuidados com os recém-nascidos por suas famílias.
Conclusões/Considerações Evidenciou-se a importância da orientação e acompanhamento contínuo das mães durante o período da internação hospitalar, aliados ao suporte de ensinamentos e aprendizados propostos pela ESF e equipe multiprofissional quando retornam ao domicílio são ferramentas essenciais para preparar a família como protagonista nos cuidados ao recém-nascido, superando os medos e proporcionando a autoconfiança para exercício da parentalidade.
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