SA2.1 - DESAFIOS NO CUIDADO E NAS POLITICAS PARA POPULAÇÃOES VULNERABILIZADAS (TODOS OS DIAS)
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39423 - O CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACERCA DA VIOLÊNCIA PERINATAL SILVIA CRISTINA GUIMARÃES CARDOSO - UNIFOR, CONCEIÇÃO DE MARIA DE ALBUQUERQUE - UNIFOR, CAMILA DOS SANTOS MENEZES - UNIFRO, KARLA MARIA CARNEIRO ROLIM - UNIFOR, MIRNA ALBUQUERQUE FROTA - UNIFOR
Apresentação/Introdução As rotinas institucionais e as práticas assistenciais no trabalho de parto é visto e tratado apenas no modo automático, no qual os profissionais de saúde esquecem que a parturiente faz parte do processo, como elemento principal do acontecimento.
Objetivos Investigar o conhecimento dos profissionais de saúde quanto o significado de violência obstétrica
Metodologia Estudo descritivo e exploratório e qualitativo, realizado em um hospital municipal de atenção secundário na área materno infantil em Fortaleza- CE no período de agosto a setembro de 2021 mediante duas fases: observação não participante e entrevista semiestruturada com vinte profissionais de saúde. Os relatos foram interpretados e analisados à luz da categorização de Minayo e pela literatura vigente.
Resultados Traçou-se o perfil dos 20 profissionais de diversas categorias profissionais. Com as entrevistas, a análise resultou em duas categorias:1- Demanda excessiva e sobrecarga de trabalho: Nesta alguns entrevistados acreditam que o volume excessivo de pacientes e a carga horária exaustiva de trabalho contribuem, mas não justificam, para prática da violência obstétrica. 2-Desinformação e ignorância: pacientes e profissionais: Nesta outra, os profissionais acreditam que a desinformação e o despreparo da parturiente acerca do processo de parir e a ignorância da equipe ou apenas de um membro, sobre as boas práticas do parto, é um dos motivos cruciais que favorecem violência obstétrica.
Conclusões/Considerações Constatou-se nesta pesquisa que a sobrecarga exaustiva de trabalho, juntamente com o grande volume de pacientes, gera cansaço e muito estresse aos profissionais que estão prestando assistência à saúde. Desse modo, verificamos que a carência de informação e a ignorância de saberes de ambos os lados, é um agravo que favorece a prática de violência obstétrica.
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