Comunicação Coordenada

21/11/2022 - 13:10 - 14:40
CC1.2 - SAÚDE, AMBIENTE E SOCIEDADE: INTERFACES COM A NUTRIÇÃO

44061 - CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ALIMENTAR DA REGIÃO NOROESTE DE GOIÂNIA
AÍDA BRUNA QUILICI CAMOZZI - PUC GOIÁS, CAROLINA LEÔNIDAS GUSMÃO FELIX - PUC GOIÁS


Apresentação/Introdução
Os sistema alimentares modernos priorizam o consumo de volumes de alimentos em detrimento da qualidade, gerando por um lado quadros de carências nutricionais e por outro quadros de excesso de peso. Estudos de mapeamento de oferta de alimentos buscam analisar as condições de acesso aos alimentos em determinadas áreas geográficas e em que medida esse acesso é determinante do consumo alimentar

Objetivos
Caracterizar o ambiente alimentar da região Noroeste de Goiânia que é uma região vulnerável social e economicamente.

Metodologia
Trata-se de um estudo ecológico. Na coleta de dados foram identificados os estabelecimentos que comercializavam alimentos na região por meio de mapas de geoprocessamento e pela classificação nacional de atividades econômicas. Os estabelecimentos foram agrupados com base no tipo de alimento predominantemente comercializado, considerando-se a classificação de alimentos proposta pelo Guia alimentar para a população brasileira, conforme modelo proposto pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Na análise foram utilizados indicadores de proporção, de densidade e de razão de densidade para cada tipo de estabelecimento.

Resultados
Foram identificados 1366 estabelecimentos que comercializavam alimentos dos quais 7% comercializavam alimentos in natura, 42% misto e 51% ultraprocessados. A menor densidade de estabelecimentos foi daqueles que comercializavam alimentos in natura (0,47/1000hab) e a maior foi de alimentos ultraprocessados (3,58/1000 hab) e a razão de densidade encontrada foi de 0,13. O ambiente alimentar foi caracterizado como pântano

Conclusões/Considerações
Destaca-se a importância da criação e implementação de políticas públicas que aumentem a produção, disponibilidade e condições de acesso aos alimentos in natura e propiciem ações de educação alimentar e nutricional baseadas nos guias alimentares que desenvolvam um senso crítico para escolhas alimentares saudáveis na região, principalmente em áreas de maior vulnerabilidade.