22/11/2022 - 08:30 - 10:00 CC3.6 - PRODUÇÃO DE VÍNCULO E CUIDADO NAS EQUIPES DE APS |
42670 - TRATANDO ÚLCERA VENOSA NO SUS E CONSTITUINDO VÍNCULO GESIANE DOS SANTOS TRIVINO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, PRISCILA CORDEIRO MAFRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, ALINE COSTA BARBOSA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, RAPHAEL COSTA PINTO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, ERIVELTO SOARES DE MEDEIRO JUNIOR - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, ERICA CRISTINA DO NASCIMENTO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, ALCINA OLIVEIRA DE SÁ - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, LEANDRO DA SILVA DOS SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, VANESSA ÁLVARES HENRIQUES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, ROBERTA RODRIGUES DE ALENCAR MOTA MONTENEGRO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Período de Realização Estudo realizado no município do Rio de Janeiro, no período de fevereiro de 2019 à julho de 2020.
Objeto da experiência Paciente de 61 anos com úlceras venosas em MMII recorrentes há 10 anos com prescrição, da rede privada, de oxigenoterapia hiperbárica (OHB).
Objetivos Evidenciar o desenvolvimento e fortalecimento do vínculo como estratégia de adesão ao tratamento preconizado em protocolo de tratamento de úlcera venosa com terapia compressiva em substituição da terapia adjuvante de oxigenoterapia hiperbárica, no município do Rio de Janeiro.
Metodologia Trata-se de um estudo de caso exploratório e descritivo. Para a realização deste estudo, foram extraídos dados do prontuário, entrevista direta com o paciente e registro fotográfico com o consentimento do paciente.
Resultados Após visita domiciliar, o médico de família encaminhou paciente à avaliação de escleroterapia com espuma através do sistema de regulação. Foi atendido pelo NASF (núcleo de atenção à saúde da família) pra avaliar saúde mental, vulnerabilidade e alimentação. Foi prescrito tratamento tópico com compressa de polihexanida e antibiótico sistêmico. Após tratar a infecção, iniciamos o tratamento com a bota de unna, que evoluiu satisfatoriamente sem a realização da oxigenoterapia hiperbárica.
Análise Crítica Há várias coberturas para tratar feridas crônicas e condições que interferem na cicatrização. Na atenção primária do Município deste estudo, a ferida mais prevalente é a úlcera venosa que compromete a qualidade de vida. Foi prescrito, na rede privada, a oxigenoterapia hiperbárica, porém, não é listada na tabela SIGTAP-SUS, dessa forma, não há fluxo administrativo de serviço para a sua execução no SUS, portanto, o paciente pleiteou a terapia na Câmara de Resolução de Litígios de Saúde.
Conclusões e/ou Recomendações A formação e fortalecimento do vínculo foram primordiais para estabelecer segurança e, portanto, a adesão ao tratamento e a cicatrização da ferida sem a necessidade de uma terapia custosa como a oxigenoterapia hiperbárica.
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